Bragança

Arnaldo Pereira e Pizzi contra a fome

Publicado por David Vaz em Sex, 2014-01-03 12:05

À entrada do Pavilhão Municipal de Bragança, no passado sábado, uma equipa de voluntários da delegação da Cruz Vermelha da cidade recebia de bom grado os vários bens alimentares doados pelo público. O mote era “ser solidário” e a voz de comando era de Arnaldo Pereira, o capitão da seleção nacional de futsal, e de Pizzi, internacional A pela equipa das Quinas em futebol.
A música convidava e o cardápio também. Alem dos dois consagrados brigantinos, o campo encheu-se e transbordou com o talento de Mário Freitas, atleta do Fundão, Pipoca, jogador do Macedence, Pedro Cepeda, ex-jogador da primeira divisão, entre outros, dos quais fazia parte também Hernâni Dias, o atual presidente da Câmara Municipal.
O resultado final, que até “nem era o mais importante” de acordo com a organização, foi de 8-8, com natural destaque para os cinco golos apontados pelo jogador emprestado pelo Benfica ao Espanhol de Barcelona – Pizzi. De calcanhar, por entre as pernas e por cima do guarda-redes. O atleta, que tem contrato assinado com o Benfica até 2019, sorriu quando questionado sobre uma possível poupança nos golos. “É uma forma de dar espectáculo às pessoas que vieram assistir a este jogo. Assim, caso aconteçam mais iniciativas do género, ficam já a saber que se trata de um bom espectáculo de futebol”, disse.
Mas não foi só o futebolista que brilhou na quadra. Pipoca marcou quatro e Arnaldo Pereira dois, com Freitas, Chola, Adolfo, Patrício e Chino a fazerem ainda o gosto ao pé.
“Para nós é um prazer organizar este jogo que nos dá visibilidade e nos permite ajudar os outros”, afirmou Arnaldo Pereira, enquanto presidente da Escolinha de Futsal a quem dá o nome (EFAP).
Foi mesmo a EFAP o principal órgão organizador deste evento. Segundo Manuel Rodrigues, coordenador técnico da Escolinha, “a ideia surgiu no ano passado, enquanto assistíamos a um jogo do mesmo género protagonizado pelos amigos do Futre, por forma a angariar donativos para uma instituições.” “E porque não fazer o mesmo? Nós até estávamos a pensar em chamar o Futre, mas temos de pensar em quem é da nossa terra. E já que temos dois internacionais, um no futsal e outro no futebol, porque não chama-los para que, juntamente com os seus amigos, possamos fazer um jogo solidário”, disse.

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