Nordeste Transmontano

Canis obrigados a reestruturarem-se para fazer face à nova lei

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2018-10-04 17:51

Com o fim do período transitório, no dia 22 de setembro, para a entrada em vigor da lei que estabelece a proibição do abate de animais errantes nos centros de recolha oficial, como forma de controlo da população, novos desafios se colocam aos canis da região. As consequências já se fazem sentir. Em Vimioso deixaram de receber animais entregues voluntariamente pelos donos. Na Terra Quente preparam-se obras de ampliação. Campanhas anti-abandono dos animais e promoção da adopção carecem de reforço.
Já se sentem as consequências nos canis do fim do período  transitório, no dia 22 de setembro, para a lei que entrou em vigor a 23 de setembro de 2016, que estabelece a proibição do abate de animais errantes como forma de controlo da população nos centro de recolha oficial. Novos desafios se colocam aos canis.
O Centro de Recolha Oficial de Vimioso, que serve quatro concelhos, deixou de receber animais entregues voluntariamente pelos donos. Na Terra Quente, o Cantinho do Animal, que recebe cães e gatos de cinco concelhos, antecipou-se à lei e já estão previstas obras de ampliação.

É certo que está a aumentar a adopção de animais nos canis ou centros de recolha oficiais municipais ou intermunicipais no distrito de Bragança, no entanto uma percentagem muito significativa de cães e gatos não encontra dono e permanece nos locais de recolha.
O distrito dispõe de dois Centros de Recolha Oficial, nomeadamente o da Terra Fria e da Terra Quente, ambos intermunicipais, o Centro de Recolha Oficial de Vinhais e o Canil Municipal de Torre de Moncorvo.

Este ano, até agosto, entraram 1126 animais no Cantinho do Animal-Centro de Recolha Oficial da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana (Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor), deste valor 21,25% (171) foram adoptados.  

No Centro de Recolha Oficial de Vimioso ( Bragança, Miranda do Douro e Mogadouro) desde  2015 até 1 de outubro de 2018, entraram 2348 animais, dos quais 1161 provêm de capturas e 1187 de entregas pelos donos.  Desde então foram adoptados 303. A taxa de  adoção neste CRO é de 12.9%.
 
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