Feira de S. Pedro regressa à fórmula tradicional
A grande novidade da edição deste ano da Feira de S. Pedro, em Macedo de Cavaleiros, é o regresso à fórmula anterior de uma semana de festividades. A revelação foi feita pelo vice-presidente da Câmara macedense, Pedro Mascarenhas, ontem, na apresentação pública do evento.
“Apesar de entendermos que no ano passado até foi uma edição positiva, muita gente pediu para regressarmos ao formato anterior e nós ouvimos as pessoas”, frisou, em declarações ao Mensageiro. Assim, a edição deste ano vai decorrer de 29 de junho, dia de S. Pedro, padroeiro da cidade, a 6 de julho, isto é, de sábado a sábado.
“Para termos maiores garantias de que o tempo estará mais agradável, ao contrário dos últimos anos, também atrasámos a feira uma semana. Em vez de terminar no dia do padroeiro, começa precisamente no dia do feriado municipal, que este ano é sábado”, explicou Pedro Mascarenhas.
Super cartaz em perspetiva
Com um orçamento ligeiramente superior, de cerca de 140 mil euros, a Câmara de Macedo, que continua a ser responsável pela parte festiva enquanto a Associação Comercial e Industrial de Macedo (ACIM) se responsabiliza pela parte comercial, apostou “num super cartaz”.
Assim, o primeiro concerto será dos Diabo na Cruz, no sábado, dia 29. No domingo será a vez de Blaya. David Antunes toca na segunda-feira e, na terça, é “o dia da rádio”, com vários artistas convidados. Quarta-feira atua Toy e os Minhotos Marotos. Na sexta-feira atua Capicua e, no sábado, último dia do certame, o cabeça de cartaz é Richie Campbell. “Esperamos uma feira com muita gente”, sublinhou Pedro Mascarenhas. Para Paulo Moreira, novo presidente da ACIM, eleito em dezembro com 70 por cento dos votos contra 30 por cento da lista do anterior presidente, Rui Fernandes, o objetivo “é melhorar e apostar mais na feira”. Por isso, a ACIM vai “reduzir o valor cobrado aos expositores”.
“Também haverá uma redução no preço dos bilhetes de forma a atrairmos mais gente”, revelou Paulo Moreira ao Mensageiro. Assim, os bilhetes diários terão o custo de dois euros, à exceção do último dia, que custará cinco euros. O passe geral deverá custar 12 euros. “Vamos ainda ter barraquinhas de petiscos, para além dos restaurantes que já estavam presentes, e sorteios ao longo da semana. Por exemplo, vamos sortear três motas ao longo de três dias”, sublinhou o presidente da ACIM.
