Do alto dos oitenta e tal ano
erante a irredutível resistência de Domingos Botelho em se valer das suas influências para livrar da forca o seu filho Simão, apenas um idoso e “venerando” familiar com 83 anos de idade o fez ceder – assim Camilo no-lo dá a conhecer no “Amor de Perdição”. É o momento em que esse familiar coloca aquele irascível pai perante a alternativa: ou ele de imediato intervém a favor do filho ou então, (enquanto “apontava ao pescoço uma navalha de barba”), com aquela idade e uma vida honrada e exemplar, não valeria a pena continuar a viver sob a desonra que iria cair sobre a família.