Mirandela

Câmara investe 700 mil euros em camião de limpeza e desobstrução de coletores e viaturas eléctricas

Publicado por Fernando Pires em Qui, 2023-08-03 15:51

O Município de Mirandela passa a contar com quatro novas viaturas elétricas e um camião de limpeza e desobstrução de coletores da rede de águas residuais domésticas e pluviais, num investimento de 700 mil euros, comparticipado em cerca de metade pelo Fundo Ambiental e pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

A presidente do Município de Mirandela justifica o investimento com a necessidade de renovar a frota automóvel. “Temos que lentamente ir substituindo a nossa frota com muitos anos de idade e com custos acrescidos nas oficinas, pelo que a aposta é também na questão dos carregamentos elétricos. Já tínhamos uma viatura do GAM, agora temos estas quatro viaturas e, lentamente, temos que dotar os serviços com capacidade de mobilidade, em segurança e para os trabalhadores também terem conforto”, refere Júlia Rodrigues.

Relativamente à viatura pesada, “era uma necessidade com muita urgência, por causa do saneamento e da limpeza das fossas em todo o concelho. Tínhamos uma que era manual, esta é dotada de um sistema já muito moderno e vai melhorar de forma significativa quer a questão ambiental, quer, também, a questão da segurança dos trabalhadores que lidam e que trabalham nesta área tão importante que é o saneamento”, acrescenta a autarca.

O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sublinha que este investimento do Município vai no caminho certo.

“No caso das viaturas elétricas, temos um contexto de descarbonização, no fundo, da mobilidade sustentável, muito relevante. Já no caso do camião vai contribuir para aquilo que é a retirada dos fósseis que ainda existem. Há sistemas aqui que são precários, portanto, é importante ter uma resposta adequada de retirar esses efluentes, dá maior segurança ao tratamento e ao destino final das águas residuais que são geradas nas habitações das populações, que são nos sistemas isolados, que não têm acesso à rede pública”, afirma Pimenta Machado.

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