A opinião de ...

Senhor Vice-Almirante Almeida e Melo, por nós povo, nunca poderá abandonar o barco

Quando somos confrontados com factos ou situações que, por qualquer motivo, fogem daquilo que nos habituámos a classificar como lógico e correto, regra geral, caímos na tentação de e desvalorizar a nossa ignorância perante nós e perante os outros, confessando que julgávamos que já tínhamos visto tudo neste mundo e, como se nada acontecesse, numa condenável atitude farisaica, optamos por passar ao lado.
Nos últimos dias, e sem que nada o fizesse esperar, o país ficou atónito com as declarações proferidas por um grupelho de fanáticos, vulgarmente conhecidos e catalogados como “negacionistas” que, não satisfeitos com a crítica saloia, a raiar a ordinarice, ao trabalho fantástico desenvolvido devotadamente pelas nossas forças armadas, com uma verborreia indigna e miserável, ainda tiveram o atrevimento, a pouca vergonha e o desplante de tentar mexer com a dignidade, a dedicação e o admirável profissionalismo do vice-almirante Almeida e Melo, o líder, grande responsável e rosto mais visível da enorme equipa das forças armadas envolvidas neste processo gigantesco do combate à pandemia covbid-19, naquela que, sem qualquer espécie de dúvida, é uma das missões mais complexas e mais úteis das muitas que já lhe foram confiadas na sua multisecular história de serviços relevantes prestados à nação.
Se estas críticas criminosas, tão amplamente divulgadas pela comunicação social que temos e com a qual estamos condenados a continuar a conviver, sabe-se lá até quando, não fossem tão graves, injustas e inoportunas, a única atenção e a resposta que elas e os seus autores mereciam era o repúdio, a condenação e o total desprezo, até que o silêncio as sepultasse num qualquer caixote do lixo tóxico para que, como tantas outras miseráveis, injustas e cobardes, se não mesmo criminosas, não pudessem contaminar tudo o que de bom tanta gente de bem, discretamente protegida no mais recatado anonimato, continua a fazer em prol de toda a comunidade, e muito especialmente dos mais frágeis e mais necessitados.
Para quem a quiser ver, e especialmente para estes grupelhos de inúteis a resposta dos números de que nos orgulhamos e envaidecemos, dura e crua, não se fez esperar.
Desses números, especialmente para os mais distraídos, destaco apenas que, nesta data, estamos no top três dos países da Europa com a maior percentagem de pessoas vacinadas, temos 75% da população com a primeira dose da vacina, 65% com a vacinação completa e, contra todos os velhos do Restelo que por aí andam, numa admirável prova de responsabilidade, maturidade e civismo, a nossa juventude está a acorrer massivamente aos centros de vacinação.
À escória de críticos que por aí se movimentam, sem a dignidade de reconhecer os seus erros e deles pedir desculpa, termino lembrando que “Os cães ladram e a caravana passa”.

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