Aeroporto Humberto Delgado três em um, ou nenhum
- Olá Pe. Hérmino, como vai?
- Viva capelão, “não vou que me levam”, para a diálise em Mirandela.
Novidades?
- Já sei quer falar sobre o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, não é?
- Olá Pe. Hérmino, como vai?
- Viva capelão, “não vou que me levam”, para a diálise em Mirandela.
Novidades?
- Já sei quer falar sobre o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, não é?
Escrevo-te pois esta é a melhor maneira de nos fazermos compreender [1], é uma forma de pensar [2]. Escrever não é agradável, é um trabalho duro, mas se não escrevo sinto-me perdido [3].
Com o verão não vem só as férias, e o tempo quente, fustiga-nos um tempo pastoral mais intenso, reforçado pelo trabalho que a pandemia [Covid 19] adiou. Regressam em força, após dois anos de forçado confinamento, as novenas, as festas, os batizados, as comunhões e, os casamentos adiados. Ainda assim, quantos projetos não ficaram pelo caminho?
A devoção a Maria é um aspecto muito importante da vida espiritual quando limpa de exageros e excessos subjetivos, referia H. V. Balthasar [1]. Depurada do artificialismo devocional, fixar o olhar na Virgem Mãe, permite-nos contemplar nela a sua relação com Jesus Cristo e com a Igreja, numa perspetiva bíblica e existencial [2]. Assim é mais fácil sentir a Virgem Maria como mãe, “próxima de cada um de nós, que nos ama e, ouve a nossa voz” [3].
No Museu Abade de Baçal, em Bragança, inaugurou-se no dia 14 de maio, pelas 15h00, a exposição “Via Sacra do Vazio” de Tânia Vera Oliveira Pires. A mostra estará patente até dia 25 de setembro.
Saúdo a “Comenda de Mogadouro Penas-Roias, da Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Jerusalém”, que se deu a conhecer, entre nós, na última edição deste jornal[1].
A Ordem do Templo [Templários] e o Santo Graal tem sido inspiradores de inúmeros romances, de associações sociais, humanistas e altruístas e, de muita investigação séria dos que indagam, com paciência e profissionalismo, os muitos pontos ainda desconhecidos da breve mas intensa história da Ordem[2].
Há quem viva entre nós e desconheça os ritmos da nossa atividade religiosa, ou porque não somos do mundo [Jo. 17, 16], ou porque vivendo nele não o comunicamos com a clareza de Jesus [Jo. 17.20-21]. As igrejas paroquiais da cidade tem as portas abertas diariamente, e uma atividade mais intensa aos sábados e domingos.
De onde provêm a tão propalada hospitalidade transmontana? Sim a hospitalidade que cultiva tanto o receber sem reservas, em casa o conterrâneo, o que passa na rua como o que bate à porta. A porta do transmontano, durante o dia até à hora de deitar, estava sempre encostada, quando muito “cerrada” com o “caravelho”, ou com o trinco, que se abria por fora.
Quando a notícia do leilão da Igreja e da casa do despacho do antigo Convento de São Francisco, de Bragança, no final do mês transato, me surpreendeu de forma dura e abrupta decidi informar-me e informar, acerca de tão preciosa relíquia da Ordem Franciscana Secular [OFS] e da memória coletiva bragantina. A origem de tão precioso legado, com mais de 700 anos de história, só pode estar envolto em lenda, que alguns cronistas da Ordem dos Frades Menores subscrevem. E, porque não, como dizia John Ford “quando a lenda é mais interessante que a realidade, imprima-se a lenda”.
Há duas expressões recolhidas pelo Pe. Jacques Sévin e que as ouvi ao Cónego Belarmino Afonso: “as asas dos anjos não fazem parte do uniforme” e “não esperemos descobrir um santinho de porcelana debaixo de um chapéu de escuteiro”.