Centro histórico acolheu “a melhor festa do verão”

O centro histórico da cidade de Bragança acolheu, no sábado, a “melhor festa de verão” da capital de distrito, na opinião dos comerciantes, que têm neste dia a oportunidade de fazerem mais negócio e contactar com mais clientes, pois o horário de abertura das lojas e comércios é alargado.

“É uma festa que toda a gente ambiciona, dado que é no centro histórico. Segundo o que ouvimos, é a melhor festa de Bragança. Mesmo que não se venda muito, fazem-se contactos preciosos, o que é de extrema importância”, sublinhou ao Mensageiro Maria João Rodrigues, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB). Em termos de vendas, “não foi nada de especial, mas [os comerciantes] contactaram com muita gente e as pessoas voltam mais tarde”, frisou.

A Festa Verão Bragança teve, este ano, uma das maiores molduras humanas, com quatro palcos espalhados pela Praça da Sé, Praça Camões e Rua da República, com diferentes estilos de música.

Segundo Hernâni Dias, presidente da Câmara de Bragança, que organiza o evento, o objetivo é “conseguir trazer mais dinâmica ao centro histórico, chamar as pessoas ao centro da cidade e, ao mesmo tempo, reviver um bocadinho do que já foram tempos passados”, em que as festas da cidade decorriam nesta zona da cidade.

“Para além disso, tentarmos congregar as pessoas quer da cidade, quer do meio rural, que se reveem numa festa, que é importante, com uma animação diferente. Permitimos ter ali um conjunto de espaços que agradam a diferentes tipos de população e é isso que valoriza o próprio evento. As pessoas poderem circular para os espaços de que mais gostam e, ao mesmo tempo, poderem verificar e acompanharem outros estilos musicais. É esta heterogeneidade de estilos musicais que faz toda a diferença”, garante o autarca.

Por outro lado, existe, também, a componente económica.
“Permitimos que todos os estabelecimentos comerciais permaneçam abertas e possam trazer as suas lojas para o exterior e termos uma cidade completamente comercial, toda ela no exterior”, apontou Hernâni Dias.

Nas várias praças, vários bares puderam montar o seu negócio na rua, com vários produtos a esgotarem ao longo da madrugada.
“A restauração e bebidas esgotaram. Quando se faz evento com sucesso, é melhor não mexer, para não estragar”, sublinhou Maria João Rodrigues.