Obra poética ‘A Língua Portuguesa’ valeu Prémio Literário Adriano Moeira a Fernando Cabrita

Fernando Cabrita foi o vencedor da 3.ª Edição do Prémio Literário da Lusofonia Professor Adriano Moreira, entregue em Bragança, na passada sexta-feira, destacando, este ano, a poesia.
Num total de 53 trabalhos candidatos foi escolhida a obra ‘A língua Portuguesa’, que Fernando Cabrita, advogado e escritor, tinha na gaveta há cerca de sete anos. Receber prémios não é novidade, visto que este foi o nono. “Aceito isto com muita naturalidade e, obviamente, com muito contentamento. Até porque este prémio não é uma coisa qualquer” explicou o vencedor que recebeu um galardão e um prémio pecuniário no valor de cinco mil euros entregues no âmbito do LUSOCONF – V Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas, que se realizou em Bragança na semana passada.
O escritor tem-se dedicado a vários géneros literários, desde a poesia, com o qual venceu o Prémio Adriano Moreira-2023, a crítica literária e o ensaio. Tem publicados mais de quarenta títulos não só em Portugal, mas também Espanha, França, Porto Rico, Rússia, Turquia e Marrocos, traduzidos em vários idiomas, como castelhano, francês, russo, turco e polaco
O prémio é da responsabilidade do Conselho de Curadores da Biblioteca Adriano Moreira, a entidade dinamizadora é a Academia de Letras de Trás-os-Montes, em colaboração com o Município, a Diocese de Bragança-Miranda e o Instituto Politécnico de Bragança.
“Todos reconhecemos a importância da língua e da comunidade lusófona. Mesmo com a perda do seu patrono, o saudoso Professor Adriano Moreira, este prémio reforça a importância destes princípios e dá-lhes expressão”, considerou Hernâni Dias, Presidente da Câmara Municipal de Bragança, durante a abertura da cerimónia. “A língua é, muito provavelmente, um dos nossos recursos mais valiosos. Com ela nos expressamos, trabalhamos e comunicamos. É nosso dever compreender o seu lugar e valorizá-la. Foi este um dos desígnios do Professor Adriano Moreira, um homem cujo papel é, ainda hoje, incontornável”, referiu o presidente da Câmara, Hernâni Dias.