Pe. Estevinho Pires

Do Advento ao Natal

Quatro símbolos ocultos na coroa do Advento
Depois da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, 34.º Domingo do Tempo Comum, entramos no primeiro de quatro domingos do Advento. Muitos fiéis, neste tempo fazem Coroa e, em torno dela rezam na Igreja, ou em casa. Esta é mais uma tradição pagã inculturada na tradição cristã, que se refere Cristo, o novo sol, o qual se espera, no Advento, preparando a celebração do seu nascimento e pedindo-Lhe que infunda em nós a sua luz e, aqueça as nossas almas.


Obras na Igreja [21]

Ao eletrificar a igreja peça Projeto, não chame apenas o eletricista mais “habilidoso”!
A luz natural dentro das igrejas foi sempre uma preocupação e, fez parte de uma estratégia arquitetónica. No românico a luz era coada por aberturas raras e estreitas usadas como janelas, que ofereciam segurança, penumbra, silêncio, facilitadores da partilha do sagrado. Já o Gótico exuberante nos vitrais não quiz escurecer a nave, mas glorificar a luz.


Obras na Igreja [20] Concelebração, um só altar, um só Cristo.

Contemplando a história bimilenária da Igreja [SC 3] vemos que os primeiros cristãos começaram por celebrar a Eucaristia no domingo, dia em que se faz memória de Cristo morto e ressuscitado [SC 37], dia em que os cristãos se reuniam «para partir o pão» [Act. 20, 7], em casas particulares, no que chamavam a mesa do Senhor [1 Cor 10, 21], colocada na sala só no momento em que se trazia o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia.


Obras na Igreja [19] Altares e, a disposição das imagens.

Entrando pela porta principal da igreja matriz da paróquia, subindo pela nave central, à direita está o altar do Senhor Santo Cristo, um grande crucifixo encaixado na talha. Por vezes, neste retábulo, ou num altar próximo, estão esculpidas na madeira, ou pintadas sobre a tela, as almas do purgatório. À esquerda o altar da Senhora do Rosário, a única imagem da Virgem Maria nas igrejas, antigamente.


Obras na Igreja [18] “Arte Sacra” e “imagens sagradas”

A “arte sacra” é um termo genérico que engloba a arquitetura, a pintura, a escultura, as artes gráficas, o artesanato, a música sacra, esta última com a sua própria diretiva canónica, que submetidas à arbitragem da Igreja, estão ao serviço sobretudo da função de santificar e ensinar da Igreja, com o encargo de mover os homens a adorar a Deus.


Obras na Igreja [16]: O que é feito do púlpito?

O termo púlpito procede do latim, “pulpitum” e, significa «tribuna donde pregam, nos templos, os oradores sagrados» , encontra-se num lugar central, a uma altura elevada, numa parede lateral da igreja, ou adoçado a uma coluna, construído a meio da nave onde está a comunidade. Por não se usar e, não se fazer a catequese adequada, temos assistido à perda de memória e, por consequência à decapitação do gradeamento circundante de muitos púlpitos. O lugar da pregação é agora peanha de vaso, ou da última imagem adquirida para a igreja.


Obras na Igreja [15] Confessionários, capelas penitenciais, ou salas de reconciliação…

O confessionário, lugar onde se celebra individualmente o sacramento da reconciliação, recebeu o nome da sua principal função, a confissão dos pecados por parte do penitente ao ministro da Igreja, sendo a tradicional referência do sacramento do perdão e, da sua importância eclesial. O perdão dos pecados é também um ato de culto «público», a par dos outros seis sacramentos [c.834 §§ 1 e 2].


Obras na Igreja [14]

Mais importante que a ornamentação é a liturgia celebrada.
Tende a acentuar-se a corrida à «florista para fazer uns “bouquets”» que tanto servem para a igreja, como para a sala de conferências, ou para o cemitério [e a que preço!]. Faltam referências litúrgicas, reflexão sob o significado das flores na celebração. Tende a brilhar a ostentação, o faz de conta e, o tudo serve, falha a simplicidade, autenticidade e, formação, conjugue-se mais a dignidade e a beleza do lugar sagrado, a sensibilidade e, o bom gosto.


Obras na Igreja [12] Sacrário: da tenda de campanha, ao cofre-forte.

O Código de Direito Canónico [CDC. c. 983 § 1], diz que se reserve habitualmente a santíssima eucaristia na igreja, ou oratório, num só sacrário, “pequeno santuário, tabernáculo”, onde após a celebração, se deposita o Corpo de Cristo para que possa ser levado aos doentes ou dele possam comungar, fora da Missa, os que não puderam participar nela.


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