Henrique Ferreira

Professor

Mensagem Papal para o dia Mundial da Paz

A Comissão Diocesana de Justiça e Paz encarregou-me de sintetizar e transmitir aos leitores de Mensageiro de Bragança o essencial da Mensagem do Papa Francisco para o 48º Dia Mundial da Paz.
A mensagem intitula-se ‘Não mais escravos, mas irmãos’ e tem uma orientação de continuidade ideológica com a do 47º Dia Mundial da Paz, de 2014, primeira mensagem do Papa Francisco para a efeméride do Um de Janeiro, dia Mundial da Paz, intitulada ‘Fraternidade, Fundamento e Caminho para a Paz’.


Não percam a experiência do novo ancião

Iniciava-se o ano de 1940. A II Guerra Mundial (1939-1945) mal havia começado. Portugal, um país dominado por uma economia agrária, pré-industrial, e uma burguesia terratenente, reivindicando a bênção de Deus perante 68% de analfabetos, era timonado por um líder carismático, autoritário, António Oliveira Salazar, obsessionado pela defesa da independência e integridade da Pátria contra o comunismo e contra Espanha, elegendo como escudo e laço de união social o cristianismo católico, como fonte de pão a agricultura e como cultura dominante o bucolismo campestre.


O pior sintoma europeu

A última semana trouxe-nos uma notícia esquiva: os judeus europeus estão a abandonar a Europa e a emigrar ou para Israel ou para os Estados Unidos da América (EUA), queixando-se de antissemitismo.
Comecemos por enquadrar o leitor dizendo que o antissemitismo é um movimento contra os judeus e contra Israel e contra tudo quanto a história e cultura destes representam. O antissemitismo tem várias origens, repetiu-se ao longo da história, mas a vaga actual é de origem religiosa e, mais uma vez, de origem económica.


A arte do génio maligno

 
 Mandar, dirigir, coordenar não têm significados idênticos nem são tarefas fáceis mas podem, sempre, simplificando as classificações, ter ou uma boa ou uma razoável ou uma má orientação.
Olhando para as duas semanas passadas mais próximas, há factos que evidenciam arte de mal mandar.


Os professores e as novas vinhas da ira

«As vinhas da Ira é um romance de John Steinbeck, que este escreveu em 1934 e que foi adaptado para filme, com o mesmo título (The Grappes of Wrath), por John Ford, em 1940. É uma das obras-primas da literatura mundial, indispensável na formação das pessoas, a ler em qualquer tempo mas, preferencialmente, entre os 16 e os 20 anos de idade. Faz parte do Plano Nacional de Leitura para os alunos do ensino secundário.


A burla escolar

No relatório Estado da Educação – 2013, publicado no passado dia 19, os conselheiros do Conselho Nacional de Educação (CNE) desfazem as mentiras e as hipocrisias neoliberais das notas dos alunos nas escolas básicas e secundárias, afirmando que é distorcida a competição entre os alunos, principalmente no acesso ao ensino superior, porque não há uma regulação efectiva das notas de frequência, ao longo do ano lectivo, atribuindo muitas escolas notas demasiado altas aos seus alunos face às obtidas pelos mesmos alunos nos exames nacionais.


O caminho do regresso à nova barbárie 3. Um novo contrário para domesticar os neoliberais

A nova barbárie sempre existiu mas, no Século XX, domesticada entre 1935 e 1973, pelos estados sociais, que tiveram de se opor ao socialismo soviético e assim suavizar-se, ela reemergiu num período de expansão desregulada do capitalismo (décadas de 60 e de 70 do Século XX), de afirmação do capitalismo financeiro (décadas de 80 a 2010) e de derrota temporária do contrário do capitalismo, o comunismo, entre 1970 e os nossos dias.


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