Henrique Ferreira

Professor

Memórias do 25 de Abril IV: II fase – do 16 de Março ao 25 de Abril de 1974

Vencida a luta pela revogação por parte do Governo, em 22 de Dezembro de 1973, dos decretos-lei 353/73 e 409/73, vai iniciar-se a II fase do Movimento, até 16/3/1974, caracterizada pela unidade dos oficiais do mesmo em torno da ideia de acabar com a guerra colonial. A terceira fase ocorrerá a partir de 16 de Março de 1974, caracterizada pela luta ideológica interna entre comunistas e não comunistas, pela preparação definitiva do golpe militar e pela definição do Programa do MFA. Deste, falaremos no próximo e último número.


Memórias do 25 de Abril: III – 1ª fase - do Movimento dos Capitães à revogação dos decretos-lei contestados

 
O Movimento dos Capitães (MC) teve o seu início na Guiné, em Bissau, em 29 de julho e 18 de agosto de 1973, com a assinatura de um abaixo-assinado contra os Decretos-Lei referidos. Alastrou ao continente, com reunião em 21 de agosto, em Lisboa. Mas o documento de contestação é elaborado ainda em Bissau, em 28 de Agosto, alastrando as assinaturas e movimentações a Angola e Moçambique.


Memórias do 25 de Abril: III - 1ª fase - do Movimento dos Capitães à revogação dos decretos-lei contestados

 
O Movimento dos Capitães (MC) teve o seu início na Guiné, em Bissau, em 29 de julho e 18 de agosto de 1973, com a assinatura de um abaixo-assinado contra os Decretos-Lei referidos. Alastrou ao continente, com reunião em 21 de agosto, em Lisboa. Mas o documento de contestação é elaborado ainda em Bissau, em 28 de Agosto, alastrando as assinaturas e movimentações a Angola e Moçambique.


Memórias do 25 de Abril: II - do impasse político e militar de 1973 à transformação do Movimento dos Capitães em movimento político

Em 1973, a situação do país é explosiva. A prometida democratização (legalização dos partidos e actualização dos cadernos eleitorais não acontecem e o país só conta com 2,7 milhões em 6,5 milhões de eleitores possíveis). Mesmo assim, em Maio, Mário Soares, Salgado Zenha, Maldonado Gonelha e outros fundam, na clandestinididade, na Alemanha, o Partido Socialista. Era necessário contrapor uma força democrática ao Partido Comunista Português (PCP), altamente organizado embora na clandestinidade.


Razão cívica, razão académica, razão política, razão partidária

O cidadão Carlos Fernandes reagiu, em Mensageiro de Bragança de 27/02/2014, p. 7, com um sugestivo título de «Não Vale Tudo», ao meu artigo de há três semanas, intitulado «Um brazão de ouro adulterado», no mesmo semanário, em 13/02/2014, p. 7 também. Fá-lo na condição de cidadão e, deduzi, na de militante do PSD, condição que introduz uma lógica partidária e uma defesa da versão factual deste Partido.


Vai Passos mas inSeguro

O Congresso do PSD pareceu ter corrido bem. Se pareceu ter corrido, correu, porque, em política, é essencial parecer. O melhor é ser e parecer mas, não podendo ser, que possa parecer. O parecer sendo, garante o futuro, o parecer não sendo, ilude o presente.


Um brazão de ouro adulterado

No próximo dia 20 de Fevereiro, vai a Assembleia Municipal de Bragança, órgão máximo do Município, através da Câmara Municipal do mesmo, em sessão solene, homenagear e agraciar António Jorge Nunes, ex-Presidente da mesma Câmara (08-01-1998 a 13-10-2014), ao longo de 16 anos e quatro mandatos, com a medalha «Brazão de Ouro do Município».


Assinaturas MDB