Jorge Novo

Encontro para a mudança

Um rio jamais é igual a si mesmo e o mar também está em permanente mutação. Não obstante, o mar é e será sempre o mar.
Assim também muitos jovens, esse grande oceano de vida, de paixão e entusiasmo, que vivendo num contexto global e local de afastamento da religião e da Igreja como instituição, principalmente aqueles que se encontram a participar nesta 16.ª JMJ – Lisboa, querem, todavia, experienciar uma aproximação e satisfazer essa necessidade de proximidade.
Remam contra a ironia dos tempos hodiernos de hiperconectividade e estarem desconectados da Igreja!


O verão que não nos traz descanso

Aproxima-se o final deste ano letivo e, com ele, as últimas notas desta partitura linda educativa ecoam ainda harmoniosamente, mas já mais pausadas e demoradas fruto do cansaço de gerar esta obra sinfónica!
Os seus principais intérpretes, os Alunos, vivem ainda sob o stress das últimas provas e dos últimos exames, da 2.ª fase, e as pressas de calcular as notas finais de conclusão do Ensino Secundário e as sequentes (e consequentes) médias para o concurso de ingresso no Ensino Superior ou Profissional ou no mundo do trabalho, enfim!


A desclassificação das jóias de Bragança

Apesar do seu protagonismo na identidade e imagem de Bragança e dos bragançanos, pelo seu ímpar e respeitável devir histórico no qual se fundou inclusive a construção da nossa nacionalidade e sentir pátrio, alguém considerou que o Castelo e a Domus Municipalis não reúnem condições e dignidade de interesse nacional.
Castelo e cerca de Bragança bem como a Domus Municipalis e o Pelourinho que se encontram classificados como Monumento Nacional pelo decreto de 16 de junho de 1910, sendo propriedade do Estado, afeto à Direção Regional da Cultura do Norte!


Os desafios da desconfiança

A partir de uma sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso/SIC, dada a conhecer no pretérito dia 09 de junho, ficamos a saber que, sobre a confiança nas instituições, os portugueses em quem mais confiam é na Polícia de Segurança Pública, nas Forças Armadas e na Junta de Freguesia, por esta ordem.
Seguem-se o Presidente da República e as Câmaras Municipais.
Por outro lado, os Partidos políticos, o Governo e o Parlamento são as instituições de quem os portugueses mais desconfiam.


A verdade e a política

Num mundo onde as mentiras são regras, falar verdade e exigir a verdade não pode ser considerada provocação.
A verdade, entendida como a correspondência entre o pensado, o dito e o real, como a coerência interna daquilo que é sendo que o que é, na medida em que corresponde a si mesmo, é verdadeiro, não pode ser assumida como de somenos importância para a vida em sociedade.


A Europa não é para nós

É desconcertante que, face à União Europeia e seus organismos, o comportamento e atitude generalizada dos nossos políticos, que depois se estende como um manto diáfano sobre os cidadãos, na prática, seja de menorização da sua importância para as nossas vidas enquanto cidadãos europeus.


A nova censura

Ao que tudo indica volta a estar na moda a censura. Uma moda absurda e inadmissível que levou por exemplo ao despedimento de uma Diretora de uma Escola, nos EUA, por numa sala de aula sobre arte, ter sido exibida a estátua de David, de Miguel Ângelo, sob o pretexto do escândalo da sua nudez.
Logo a obra-prima da escultura, originado num bloco de 5,17m de mármore branco que Miguel Ângelo Buonarroti esculpiu, sem descanso, durante dois anos, que preside atualmente à Academia de Florença e que representa o ideal da beleza masculina, ser considerada pornografia!


Projeção de futuro

São de alguma incógnita os tempos que se avizinham para nós, os cidadãos do Nordeste Transmontano, neste interior de Portugal, pois os sinais que vamos tentando perscrutar não são de molde a tirar grandes ilações.
Então os que se referem a um bem ou em benefício da nossa existência comunitária inscrevem-se mesmo na lista das tarefas mais espinhosas. Já os de sentido negativo, sem esforço, os vamos presenciando e sobretudo sentindo!


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