F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Natal, a desmisticação duma grande mentira

stamos mais uma vez em dezembro, mais uma vez na época de Natal, vítimas dum consumismo avassalador, arrastados na volúpia incontornável de compras e mais compras, tantas delas sem qualquer sentido nem a mínima utilidade, prática na qual as sociedades ditas mais desenvolvidas, (e aqui seria de perguntar-lhes onde entram os mais pobres e desamparados dessas mesmas sociedades), se deixaram afundar.


Descartarem-na? Mas que ideia, Senhora Deputada!

Em termos de actualidade política, (e não só) as últimas semanas de Novembro foram um espanto ou melhor, como diria o Fernando Mendes, foram mesmo um (triste)espectáculo. Como costuma dizer-se, com especial enfoque nos problemas da saúde, na erradicação da pobreza e na lamentável tragicomédia protagonizada pelo partido Livre e a sua deputada J. Katar Moreira, houve mesmo de tudo como nas farmácias.


Mas as crianças, senhoras,…..porque padecem assim? (2)

Tentando alertar para as condições de vida de muitas das nossas crianças, no texto publicado na página oito do N.º 3755 do MDB, do passado dia 7, entre várias outras questões levantadas, cada qual a mais pertinente, quando referi como sendo da especial responsabilidade dos poderes públicos, “ facultar aos jovens casais todas as condições para poderem optar por uma paternidade consciente e responsável “ e “ proporcionar às gravidas todas as condições para uma gravidez de sucesso”, estava bem longe de sonhar que, nessa mesma semana, um recém-nascido iria ser lançado ao lixo, imagine-se, pela


MAS ÀS CRIANÇAS, SENHORES, PORQUE LHES DAIS TANTAS DORES

Escritos à mais de um século, estes três versos, (adaptados), foram extraídos da “BALADA DA NEVE” um dos melhores, se não mesmo o melhor e mais conhecido dos poemas de Augusto Gil, que muito para além da sua inquestionável qualidade poética, particularmente pela maneira clara e direta como chama a atenção para as dificuldades, para o sofrimento e para a miséria em que viviam as crianças do seu tempo, se tornou num poema intemporal, mantendo, ainda no nosso tempo, uma enorme e dramática atualidade.


E (quase) todos morreram na praia…..

Passadas duas semanas sobre as recentes eleições legislativas realizadas em outubro, confrontado agora os objectivos traçados com os resultados conseguidos por cada uma das forças políticas em confronto e levando a sério as esperanças e as certezas que os candidatos tentaram desesperadamente impingir-nos, somos obrigados a concluir que, não obstante as tentativas vergonhosas de manipulação dos números apurados, estas eleições ficarão para a história da nossa democracia como as eleições do quase tudo e do quase nada, acabando todos os intervenientes por morrer ingloriamente na praia.


ELEIÇÕES: - FINALMENTE, A HORA DA GRANDE CALDEIRADA

Mal foram divulgadas as primeiras projecções dos possíveis resultados das recentes eleições para a Assembleia da Região Autónoma da Madeira e logo toda (quase) a classe política, como diriam os brasileiros, entrou numa desbunda hilariante de comentários peregrinos, cada qual o mais ridículo, oportunista e desenquadrado do momento e da realidade vivida naquele arquipélago, revelando a muita classe que lhes falta e a pouca competência que lhes sobra. Afinal, seria tudo tão simples.


Carção, onde o Natal e o Ano Novo (também) são… em Agosto

Estamos em pleno Agosto, o mês de todas as festas, durante o qual se celebram as festas dos santos padroeiros. Com especial brilho e solenidade, celebram-se também muitas festas em honra de Nossa Senhora, que, sob as mais diversas denominações, numa manifestação impressionante de fé e da acrisolada devoção mariana das gentes de Trás-os-Montes, é invocada como Rainha, como Senhora e, muito especialmente, como Padroeira e como Mãe.


Santas Páscoas, Aleluia, Aleluia!...

Longe da fúria consumista dos grandes centros, é junto das comunidades mais pequenas que a época da Páscoa foi e, de certa maneira, continua a ser vivida dentro do espírito cristão que lhe está subjacente.
Como é sabido, a palavra páscoa, quer dizer “passagem” e, com esse sentido, remonta aos tempos do êxodo do povo de Israel quando, depois dum longo e cruel cativeiro no Egito, guiado por Moisés, fugiu através do deserto em demanda da “Terra da Promissão”, conceito que a religião cristã adotou, dando-lhe, contudo um significado mais profundo e abrangente.


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