F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

De Vimioso para Carção, continua azarada a estrada da maldição

Começada a construir já lá vai quase século e meio, a maldição Do troço da estrada Nº 317, entre Vimioso e Carção, continua sem fim à vista, abandonada e esquecida, sem ninguém saber para quê, porquê nem até quando, correndo sérios riscos de ficar encravada para sempre, questão já abordada neste jornal em fevereiro de 1973, no curioso artigo, intitulado “A estrada do século”, escrito por “Pena D’agua”, a seguir transcrito, que rezava assim:
“Não é poesia. Há aproximadamente 90 anos que foi projetada a Estrada Vimioso-Carção-Macedo de Cavaleiros, atual estrada Nº 317.


As Armas e os Barões assinalados, que da Ocidental praia Lusitana... (Camões, Lusíadas C1)

Não há como nega-lo.
O ato de indisciplina da semana passada de parte da guarnição do navio “Mondego”, inviabilizou a realização duma ação de acompanhamento de um navio, curiosamente russo, que navegava nas nossas águas territoriais ao largo da Madeira, pelos danos irreparáveis já provocados a diversos níveis, foi grave demais para se deixar cair no esquecimento, como se de uma irrefletida e lamentável brincadeira de mau gosto se tratasse .


Já se foi longe demais nesta “guerra total” dos professores

Não há como ignorá-lo, que não vai ser pera doce acabar com esta guerra sem leis e sem fronteiras que eclodiu, vai para mais de três meses, entre o ministério da educação e os diversos agentes do ensino que, a continuar assim, corre um sério risco de se eternizar e radicalizar ainda mais, retirando ao governo, às organizações representativas dos trabalhadores e a outras forças, não se sabendo bem porquê, também nela interessadas e envolvidas, todas as hipóteses de resolver este conflito pela via negocial, com toda a carga negativa inerente a todas as soluções impostas unilateralmente que, n


Da crise da habitação ao desvario de um (des)governo

O plano “Mais habitação”, recentemente apresentado pelo governo com a pompa e circunstância habituais para sobrevalorizar as remessas de “papas e bolos” que passa para a opinião pública, como sendo uma punção mágica para resolver, de uma vez por todas, a falta de habitações condignas, que afetam seriamente um espetro alargado das camadas mais frágeis da nossa sociedade, foi demasiadamente mau para ser credível e demasiadamente mal estruturado para ser exequível, girando tudo à volta de promessas irrealistas e manifestações românticas desenquadradas das condições do país.


“Agora, é a guerra total”!

Foi assim que, no calor de mais um protesto realizado em plena via pública, um dirigente sindical classificou a atual situação de crise do ensino, fruto de décadas de decisões políticas mirabolantes, desmioladas, desastrosas e irracionais, altamente prejudiciais para os interesses dos alunos, crise essa resultante de uma política de educação desastrosa, desajustada da realidade nacional, preocupada com tudo menos com os interesses dos alunos e dos profissionais da área do ensino.


É carnaval, ninguém leva a mal

Era bom, era, mas onde é que isso já vai!
Agora que, com o rolar dos tempos, com raras e louváveis exceções, como o reavivado Carnaval de Carção, o cada vez mais concorrido Carnaval Chocalheiro de Podence e tantas outras realizações populares das nossas terras transmontanas, o Entrudo perdeu a magia e o encanto das coisas simples, genuínas e espontâneas de outrora, nascidas da vivência, dos hábitos e das rotinas diárias das nossas comunidades locais.


Mintam,... mintam,... mintam sempre, porque da mentira fica sempre alguma coisa!

Já passaram séculos e muita água correu debaixo das pontes desde o dia em que um grande pensador francês, preocupado com a situação do seu país, com esta frase lapidar, com rara oportunidade e notável dose de cinismo, sintetizou assim o estado de crise que, por falta de vergonha e de valores punha em risco o futuro da sociedade francesa.


Lamentável exercício de demagogia e cinismo político

Depois da assustadora vaga de “casos”, “casinhos” e “casões” que, durante as últimas semanas, uma comunicação social cada vez mais atenta, (e ainda bem) investigou e trouxe a público, vaga essa que vai ser muito difícil de suster, podendo até nem ser a última, o país aguarda agora que, sem exceção, todas as figuras, figurinhas e figurões envolvidos nesta sucessão vergonhosa de escândalos, seja a que nível for, sem subterfúgios nem mentirinhas piedosas, até porque as investigações têm custos pesados, venham a público retratar-se e assumir pessoalmente as consequências dos seus atos.


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