F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Saúde: Sete anos é muito tempo!

Sim, e especialmente na saúde, onde muitas vezes a vida se joga não aos anos e nem sequer mesmo aos dias ou às horas, porque, para o bem e para o mal, tudo se pode jogar em instantes, sete anos é escandalosamente muito tempo desperdiçado estupidamente, (o termo até poderá parecer muito forte, mas esta é a realidade nua e crua da situação calamitosa da saúde com que o país se confronta), situação que já não há como tentar branquear ou esconder.


Que todos falhem em tudo, mas no IPO, por favor, não!

Já passou mais de uma semana sobre o alerta lançado pelo corpo clínico do hospital do  IPO de Lisboa, chamando a atenção de quem de direito para a gravíssima carência de meios, sobretudo humanos, que está a comprometer seriamente a capacidade de resposta daquela unidade de referência do serviço nacional de saúde para o tratamento das doenças oncológicas e, salvo erro ou omissão, até esta data, a resposta das autoridades responsáveis (?!), foi menos que zero.


2- Os incêndios de 2022, a mesma vergonha de sempre

De há umas décadas a esta parte que, na época alta dos incêndios estivais, para desculpar e proteger sabe-se lá bem quem e porquê, quando as coisas não correm de feição no teatro de operações, tática continua a ser sempre a mesma, resumindo-se muito simplesmente, em continuar a fazer dos bombeiros os grandes “bombos da festa”, como se eles tivessem alguma culpa da escassez e desadequação dos meios que têm ao seu dispor, da orografia dos terrenos, do desleixo ou da incapacidade dos proprietários dos terrenos, com especial destaque para os sucessivos governos, os grandes e principais culpa


Incêndios florestais 2022 Como sempre os bombeiros, a floresta e os meios

Tendo em conta as condições climatéricas que, desde o princípio da primavera, faziam antever para este ano uma época de incêndios extremamente preocupante , mesmo assim é incompreensível a tentativa redutora, demagógica e extremamente injusta como, de todos os jeitos e feitios, se tenta justificar o injustificável, imputando as causas desta tragédia apenas à floresta, aos bombeiros e à insuficiência de meios.
1 -OS BOMBEIROS


A propósito de um lamentável rol de despropósitos

Não restam dúvidas de que este “sítio,” que ainda continuam a chamar Portugal, está cada vez melhor e, para esclarecimento de quem duvidar, sugiro uma análise fria e objetiva dos episódios mais relevantes dos últimos 10/15 dias, na certeza de que a cada cavadela sairão carradas de minhocas. É só experimentar e ver.
1 – O NOVO AEROPORTO: “TU QUOQUE BRUTUS?!”


O Serviço Nacional de Saúde em revista de imprensa

1 - ELES POR LÁ……
“Muitas vezes os governantes não vêm a realidade, o povo vive duma maneira e os que têm maiores responsabilidades políticas não vêm essa realidade” Prof. Marcelo R. de Sousa
“Há problemas estruturais graves e situações inaceitáveis” Dr. António Costa
“ Em 2017 todos os portugueses terão médico de família” idem
“Não me volto a comprometer” idem
“ Os enfermeiros (em greve) são criminosos e “Os médicos não são suficientemente resilientes” Ministra da Saúde.
2 - E NÓS POR CÁ


Basta de Paleativos e “Pílulas” de Genéricos no SNS!

Subitamente, de há uns dias a esta parte e, lamentavelmente, pelos piores motivos, o Serviço Nacional de Saúde saltou para as manchetes da comunicação social na qual, através de um autêntico tsunami de notícias, comentários, opiniões, críticas, apoios, ataques e defesas de todo o jeito e feitio, vindos um pouco de todos os quadrantes da nossa sociedade, está a ser posta em causa a sua própria razão de ser.


Maternidades e Serviços de Obstetrícia do Serviço Nacional de Saúde ligados ao ventilador

Depois de, na semana passada, ter passado para o público a informação da situação dramática que se vive num número demasiadamente grande dos serviços de obstetrícia e maternidades do Serviço Nacional de Saúde, é urgente que, finalmente, as autoridades competentes assumam as suas responsabilidades, se consciencializem da magnitude desta crise e, para a solucionar, decidam agir em conformidade.


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