Nova confraria vai defender as potencialidades do cordeiro mirandês e dos produtos endógenos
O Nordeste Transmontano tem uma nova confraria dedicada à valorização da carne de Canhono (cordeiro) Mirandês “DOP” e dos Sabores da Terra de Miranda na qual, no primeiro capítulo, que decorreu no sábado, em Miranda do Douro, foram entronizados 25 Confrades, dos quais 21 são fundadores, tendo sido nomeada, por “unanimidade”, Andrea Cortinhas como Grã-Mestre.
“São objetivos desta nova confraria promover e divulgar a qualidade da carne do cor-deiro que tem a chancela de Denominação de Origem Protegida [DOP]”, concretizou a responsável.
Esta nova Confraria foi apadrinhada pela Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro e pela Confraria Gastronómica do Bacalhau de Ílhavo, pelas ligações estreitas e longas com Miranda do Douro.
“Tivemos o privilégio de entronizar como Confrade Honorário o Município de Miranda do Douro e ainda como Confrades de Mérito os Chefs Lídia Brás, Vítor Adão e Marco Gomes pelo seu apoio incondicional na criação e desenvolvimento da Confraria e ainda na defesa do produto qualificado com Denominação de Origem Protegida o “Canhono Mirandês”, explicou Andrea Cortinhas, Grã-Mestre desta nova confraria.
Os estatutos foram redigidos em português e mirandês e na cerimónia de entronização o juramento foi feito em Mirandês.
Neste primeiro capítulo da Confraria do Canhono Mirandês (DOP) marcaram presença 17 Confrarias, inclusive uma espanhola, num total de aproximadamente 100 pessoas que tiveram oportunidade de desfrutar da gastronomia, paisagem e cultura do Planalto.
Para além da celebração religiosa na Concatedral, os presentes foram recebidos pelo executivo no salão nobre da Câmara de Miranda do Douro.
As Pauliteiras de Miranda da “Associação Mirandanças” acompanharam a cerimónia e o desfile pelas ruas da Cidade até ao local de repasto, o Hotel Santa Catarina, onde a carne de canhono mirandês (DOP) foi a rainha da festa.
