Henrique Ferreira

Professor

O Portugal de Abril, III, Conclusão (5), Apreciação final

Ao longo dos últimos 22 números, percorremos algumas áreas de realização da República Democrática Pluralista Portuguesa ou III República Portuguesa ou ainda República de Abril (desde 26-04-1974).
Rousseau, em Contrato Social (1763) aconselhou-nos a sacudir o jugo de um governo tirano e muitos «militares de Abril» pensaram que bastava sacudir o jugo. Outros, porém, precaveram-se contra os perigos da demagogia democrática que transforma os cravos da liberdade em espinhos da tirania.


O Portugal de Abril, III, Conclusão (4), A distinção essencial entre Estado Novo e República de Abril

Do ponto de vista político-administrativo, a grande diferença entre o Estado Novo (1932-1974) e a República de Abril (≥1974) reside na origem e na distribuição do Poder dos detentores dos cargos políticos. Além, o Poder baseava-se na eleição plebiscitária do Presidente da República (não era uma verdadeira eleição porque baseada num caderno eleitoral com apenas um milhão e setecentos mil eleitores), e este, por sua vez, designava o Primeiro-Ministro (então Presidente do Conselho) e os ministros.


Portugal, Balanço Social. III. Conclusão (1) Pertinência e adequação do Golpe e do Pós-Golpe de 25 de Abril de 1974

Procuro responder a cinco questões: 1) o «25 de Abril» foi pertinente e adequado?; 2) o «25 de Abril» desencadeou uma revolução ou houve uma mudança controlada?; 3) Como evoluiu o país pós-constitucional (≥ 2 de Abril de 1976)? 4) Qual o estado actual do Portugal de Abril? E, 5), apreciação global.
O «25 de Abril» foi pertinente e adequado?


50 anos de «Abril»: Balanço político e social. II.II.11. Da mecanização à Inteligência Artificial

A Sociedade Electrónica Nanoecnológica, a quinta vaga tecnológica e civilizacional, mas terceira da Sociedade Pós-industrial, foi a área em que o país mais evoluiu. Quase residual em 1974, catapultou o país para as mais modernas formas de automação, robotização e de modernização tecnológica e comunicacional, derivadas da tecnologia electrónica e digital, incluindo a nanotecnologia electrónica e a inteligência artificial.


50 anos de «Abril»: Balanço político e social. II.II.10. Educação Física e Desporto

A Educação Física e o Desporto estão entre as áreas que mais evoluíram na III República (≥1974). O crescimento da sua prática evidencia lenta modernização do país.

Embora devam ter finalidades e actividades distintas e, por vezes, opostas, evoluíram ambas, muito e bem, melhorando imenso a saúde física dos portugueses, no caso da Educação Física, e as performances e resultados desportivos do País, dos clubes e de associações em competições internacionais, no caso do Desporto.


50 anos de «Abril»: Balanço político e social. II.II.9. Cultura e Lazer

Nos planos plurianuais autárquicos e nos planos oficiais nacionais de contabilidade, a Cultura e o Lazer andam associados a Ambiente, Desporto e Educação Física. São áreas distintas, a última com um forte interface na de Educação para a Saúde. Mas Desporto é uma coisa, que pode ser boa ou má, e Educação Física é mesmo cultura corporal e actividade de promoção da saúde, se for bem realizada. Não é por acaso que os gregos, de quem herdámos quase tudo, de bom e de mau, integraram na beleza (arété) o vigor cultural e a saúde física implicando-se mutuamente.


50 anos de «Abril - Balanço politico e social_II.II.7. Defesa e Segurança Interna

Nenhuma comunidade sobrevive sem estruturas de defesa e de manutenção da ordem, dois aspectos demasiado negligenciados após o 25 de Abril de 1974, sob a bandeira do pacifismo internacional defendido pelas «esquerdas», PS incluído, (para benefício do bloco da União Soviética (até 1989) e da Rússia pós-1989), negligência a que os líderes europeus equivalentes aos do PSD e do CDS foram acedendo, sob protesto dos EUA, até à emergência da III Guerra Mundial, em 22 de Janeiro de 2022, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, e ao consequente toque dos alarmes para o estado anémico das estruturas de


50 anos de «Abril»: Balanço político e social. II.II.5. A Administração Pública

A Administração Pública é a face visível do Estado porque é a partir dos actos das pessoas que a dirigem e que nela trabalham que aferimos as qualidades do Estado e da Sociedade na medida em que, em teoria, nada do que se passa dentro e fora do Estado, isto é, da sua Administração Pública e da Sociedade Civil, deve escapar à regulação e ao controlo das entidades parlamentar, inspectiva e judicial que representam o Estado pois tudo tem de ter uma autorização ou do Estado ou de um seu serviço e reger-se por códigos e regulamentos específicos.


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