Susana Cipriano e Abílio Lousada

Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Gondesende. “Gundesindi – Ida para o combate”!

Sede de freguesia, situada 12 km a Noroeste de Bragança, inclui as aldeias de Oleiros e Portela. Povoado antigo, circundado a Ocidente pelo rio Baceiro e irrigado por linhas de água, existem vestígios de castros e calçada romana, moinhos de água e fontes tipo mergulho. Integra o Parque Natural de Montesinho e, segundo a sua heráldica, o castanheiro frutado simboliza a base da economia da freguesia. No interior do povoado apresenta-se como cartão-de-visita a surpreendente Igreja de Nossa Senhora da Assunção.


Igreja de São Lourenço, Fontes Barrosas. “Estes são os tesouros da Igreja”!

Situada a 8 km de Bragança, pertence à freguesia do Castro de Avelãs juntamente com a aldeia de Grandais. Até ao século XIX era anexa à comenda de Conlelas, juntamente com Lagomar e Sabariz. Estando a Igreja situada fora da localidade, em 1710 os habitantes de Fontes Barrosas pedem que seja mudada para «dentro do povo».


Igreja de São Tiago, Coelhoso. “Filho do Trovão”!

São Tiago Maior, Apóstolo peregrino semeador na Finisterra hispânica, mártir em Jerusalém e padroeiro dos guerreiros cristãos peninsulares durante a Reconquista (“Mata-mouros”), dá nome à paróquia e Igreja matriz de Coelhoso. Aldeia sede de freguesia, que agrega o local de Quinta de Montesinho, dista 25 km a Sudeste de Bragança. A ancestral povoação é da Idade do Ferro, como indica o Cabeço de Anta, o topónimo Castrilhão ou o “berrão”, escultura granítica a representar uma porca e exposta junto ao alçado direito da Igreja matriz.


Igreja de São Pedro, Mós. “Ubi Petrus, ibi Ecclesia”!

No lado Nascente das “fraldas” da Serra da Nogueira, cerca de 10km a Sul de Bragança, encontra-se a aldeia de Mós, sede de freguesia que anexa a de Paçó. Localidade existente desde a Fundação da Nacionalidade, pertencia ao Mosteiro do Castro de Avelãs em 1258. Mós esteve durante séculos ligada à então vila e sede de concelho Rebordãos, em termos administrativos e religiosos. Razão para a aldeia ser designada, até 1936, por Mós de Rebordãos.


Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Outeiro. Expressão Metamórfica do Xisto!

Implantada na margem direita do rio Maças, que traça a linha fronteiriça com Espanha, e distante 25 km de Bragança, Outeiro está referenciada desde D. Sancho I. Foi sucessivamente designada Outeiro de Asnas, Outeiro de Muas, Santa Maria de Outeiro, Outeiro de Miranda e, atualmente, Outeiro. Teve no castelo “dionisino”, situado no morro sobranceiro a 812 mt de altitude, em ruínas desde a guerra de 1762, o fiel guardião, e apresenta a seiscentista Igreja-Basílica do Santo Cristo como monumental imagem de marca.


Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Vale de Nogueira. A Beleza retabular, pictórica e mística falam por si!

Aldeia da freguesia de Salsas, designava-se Ribeira de Lourenço na Carta de Foral recebida a 6 de fevereiro de 1299, no tempo de D. Dinis. Vila e sede concelho, era relevante em termos de comunicações viárias, sendo entreposto do correio real com estalagem para muda de cavalos. Foi extinta como concelho em 1836, passando a pertencer ao de Izeda e, a partir de 1855, com a extinção deste, ao de Bragança. Além da Igreja Matriz, em Vale de Nogueira existe o Santuário do Divino Senhor da Agonia, no lugar de Chãos, na estrada Nacional N.º 15, e a capela de Santa Ana, no “Bairro” de Fernand.


Capela de São Francisco, Sendas. “Das Chagas, uma vida nova”!

«Nasceu no mundo um sol», assim se referiu o poeta italiano Dante Alighieri a São Francisco de Assis, o «alter Christus», para o Papa Bento XVI. Criador da Ordem dos Frades Menores Franciscanos, este «irmão» de Jesus trocou a proveitosa vida de tecelão pela penitência das pobres vestes dos pastores e a glória de uma carreira militar pela bondade para com os desafortunados da vida. Fez votos de pobreza e pregou e viveu conforme a doutrina do Mestre, sendo muito escutado e venerado. Um exemplo de santidade, a quem Nosso Senhor estigmatizou no Monte La Verna, há precisamente 800 anos.


Igreja de São Frutuoso, Pombares. “Cenóbio” de Fé!

Aldeia encravada na encosta da Serra da Nogueira, «pendente para a parte do meio-dia» e distante 30 km de Bragança. É Freguesia desde as Inquirições de 1258 e recebeu Carta de Foral de D. Dinis em 1308, onde consta “villar de Põobares q antes avia nome pinhel q he de Rey e jaz sobre teixedo”. Integrada na comarca de Lampaças, foi comenda da Casa de Bragança. Pertence desde 2013 à União das Freguesias de Rebordaínhos e Pombares, que inclui a aldeia de Pereiros.


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