«Não faz sentido investir dinheiro público numa casa privada». Com estas palavras, o Eng. Jorge Nunes, Presidente da Câmara de Bragança [1998 a 2013], defendia assim, perante os jornalistas, o porquê de não se investir na casa do Abade Baçal [9-4-1865/ 13-11-1947].
A opinião de ...
No nosso último artigo (6 de Novembro) fizemos o enquadramento geral do «25 de Novembro».
Estou a imaginar o meu “velho” amigo e colega Marcolino, ali de S. Martinho de Angueira, Miranda do Douro, professor reformado do ensino primário, como se designava então – lembras-te, Marcolino?! – e cesteiro nas horas vagas, quando os vimes dão de si, e pauliteiro de verdade, e ator de cinema quando lhe acodem à porta a solicitar novidades, a sorrir e pensar: cá está o Paulo a brincar, utilizando uma palavra estrangeira. Tens razão, pois poderia escrever “rolar”! Mas sabes, Marcolino, utilizamos tantas palavras estrangeiras! Não temos nós uma língua que nasceu de tantas?
Um médico europeu, com reputação mundial, há pouco mais de um ano, quando trabalhávamos no orçamento que caberia à investigação de apoio à sua atividade, reclamou para si o título de melhor cirurgião na sua especialidade e, por isso, lhe eram devidas condições excecionais para a continuação do seu trabalho. Não tenho conhecimento suficiente (nem perto disso) para atestar ou contestar a sua afirmação.
Se tudo correr como previsto, e se para tal houver coragem, dignidade e sentido de estado da parte de todos os responsáveis políticos intervenientes neste processo, durante as duas próximas semanas, o Orçamento do Estado para 2026, já aprovado na generalidade, volta à Assembleia da República para, finalmente, ser discutido e votado na especialidade.
1. Teve o Sr. Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado, de Torre de Moncorvo, Prof. Miranda Rei, com apoio dos seus colaboradores, a amabilidade de me dirigir o convite para apresentar o meu livro “Encruzilhadas no Império” aos alunos do Secundário. Para mim, uma honra e um privilégio participar neste evento memorável, ao qual devotei o meu maior entusiasmo.
O projeto do Museu da Língua Portuguesa (MLP), já nos idos de 2020, teve a autoria e selo politico do anterior Presidente, Dr. Hernâni Dias.
Todos os membros do executivo, à data, sem exceção, foram entusiastas da ideia, por se entender constituir uma mais-valia e um polo de referência cultural a nível (inter)nacional, essencial para a dinamização económica e sócio-cultural de Bragança.
Porém, o Projeto, a sua ideia e projeção, não se confunde com o que foi, e é, a sua ineficiente execução material e questionável gestão técnica e política.
Num contexto em que o marketing influencia diariamente o que colocamos no carrinho de compras, torna-se essencial desenvolver um olhar crítico e fazer escolhas mais conscientes, baseadas em informação e não apenas em estratégias de publicidade.
Muitas vezes, não é o sabor que decide que alimentos compramos, mas sim a embalagem colorida ou o anúncio divertido que vimos na televisão ou nas redes sociais através de um influencer que seguimos.
(continuação na edição anterior)
Em 2013, para apoiar o candidato Júlio Meirinhos, demiti-me de militante do PSD. E essa condição mantenho-a hoje.
Sem qualquer ressentimento ou problema de consciência.
Alias, durante mais de 20 anos, fui alertando, publicamente, para os riscos que o PSD de Bragança corria se continuasse a deixar-se putinizar política e estratégicamente.
Os iluminados da ocasião apressavam-se a dizer de mim o que Maomé não disse do toucinho e continuavam a meter a cabeça debaixo da areia.
Como é normal, em consequência da recente aprovação na generalidade na Assembleia da República, do Orçamento Geral do Estado para 2026, está a decorrer o período regimental de tempo concedido aos deputados da Assembleia da República para analisar, discutir e votar todas as propostas de alteração ao texto já discutido e aprovado na generalidade, para entregar no plenário para discussão e posterior votação na especialidade, todas as eventuais propostas de alteração, que possam contribuir para a melhoria e concomitante aprovação por maioria deste importantíssimo documento para a governação d
Os últimos dias foram pródigos em trocas, com acusações de vira-casacas.
Isto porque um elemento da lista do Partido Socialista (aliás, o número dois) se incompatibilizou com a líder e acabou por passar à condição de independente, tal como o Mensageiro tinha revelado em primeira mão logo na semana seguinte às eleições.
Esse movimento, que a lei autárquica prevê, ameaçou minar a maioria histórica conquistada por Isabel Ferreira.
Quando olhamos através do para-brisas de um automóvel raramente pensamos na ciência e engenharia que o tornaram tão seguro e funcional. À primeira vista parece uma simples superfície transparente mas o vidro, que nos separa do vento, da chuva, etc., resulta de um século de inovação tecnológica.
No dia 12 de outubro, Bragança fez história. Pela primeira vez em vinte e oito anos, o Partido Socialista venceu as eleições autárquicas no município. A vitória foi clara, inequívoca, e coroou Isabel Ferreira como a primeira mulher a presidir à Câmara Municipal de Bragança, a primeira doutorada a ocupar o cargo e a primeira ex-governante a assumir funções de edil brigantina. Um triunfo, dir-se-ia, que marcava o fim de um ciclo e o início de outro. Só que, em política, o que começa em euforia raramente acaba em serenidade.
Tinha assumido que não iria comentar o resultado das eleições autárquicas.
Numa cidade infestada de muitos galardoados com o Nobel do chicoespertismo, do pedantismo, da petulância, do cinismo e do oportunismo, não posso (nem devo) assobiar para o lado.
De facto, há apenas 1 vencedora e 3 derrotados nestas autárquicas: a Prof. Drª Isabel Ferreira é, sem dúvida, a grande vencedora; o PSD e o PS são 2 derrotados. O 3º deixo aos leitores a capacidade de definir e escolher.
Realizadas as eleições autárquicas de 2025 e empossados os órgãos de cada município, olhemos para o tema que divide o espectro político português: o 25 de Novembro de 1975.
Há mais de 20 anos, fiz uma intervenção pública na qual defendi uma profunda alteração na lei eleitoral autárquica porque, volvidos tantos anos, era absolutamente imperioso dotá-la de mecanismos que assegurassem uma representação democrática e uma maior eficiência no funcionamento dos órgãos. A intervenção que fiz mantém-se actual porque, decorridos 20 anos, tudo está na mesma, apesar das insistentes promessas de revisão das leis eleitorais para uma maior credibilização dos sistema político.
Erguemos altares ao “eu” e chamamos liberdade ao que, afinal, nos aprisiona. A felicidade não nasce do espelho, mas do encontro — e só a humildade abre caminho a uma vida com sentido.
Dezanove dias depois das eleições autárquicas, esta sexta-feira é o primeiro dia do resto da vida do Município de Bragança.
A votação expressiva em Isabel Ferreira originou uma mudança de ciclo 28 anos depois de o PSD ter conquistado a Câmara ao PS de Luís Mina.
Em quase três décadas muita coisa mudou.
Mas, à ideia, vem a música de Sérgio Godinho:
A princípio é simples, anda-se sozinho
Passa-se nas ruas bem devagarinho
Está-se bem no silêncio e no burburinho
Bebe-se as certezas num copo de vinho
E vem-nos à memória uma frase batida
Três notícias muito recentes vêm chamar a nossa atenção para um tipo específico de violência doméstica de enorme gravidade, de uma forma aterradora. Ficamos todos tão mal nesta fotografia! O Estado, as famílias, todas instituições e cada um de nós enquanto cidadãos.
QUESTÃO-“…Para efeitos fiscais quem tem que declarar e o quê no I. R. S.…”
