SciComPt - Bragança

Comunicar melhor é ganhar saúde!

Portugal tem uma baixa literacia e, no caso concreto da ciência e da saúde, temos particular dificuldade. Ou seja, temos cidadãos alfabetizados, que sabem ler e escrever, mas que têm dificuldade em perceber e interpretar o que acabaram de ler. A pandemia por COVID-19 veio deixar ainda mais claro que esta é uma questão na qual não podemos deixar de investir para inverter essa tendência.


Jornalistas e audiência estão cada vez mais distantes

Pergunte a qualquer jornalista e ouvirá como resposta: os jornalistas trabalham para a sua audiência – leitores, ouvintes e telespectadores. Pergunte a um jornalista de ciência e a resposta será a mesma. E assim deverá ser.

Os jornalistas não trabalham para favorecer os interesses das fontes, sejam eles doutores ou engenheiros, empresários ou políticos, professores ou carpinteiros. E se o fizerem estarão a falhar no seu código de ética, algo que nenhum profissional, seja de que área for, se deve orgulhar.


Comunicar ciência usando banda desenhada

Durante a pandemia por Covid-19, foi bem visível a importância de comunicar ciência para lidar com um vírus potencialmente perigoso. Aprendemos sobre esse novo vírus, sintomas que podemos ter quando estamos infetados, formas de reduzir a sua propagação, vacinas que foram surgindo com o intuito de nos proteger dos seus efeitos mais nefastos, etc. Este não é um caso único em que a comunicação de ciência pode ser crucial – e não é só nas questões de vida ou de morte –, algumas das decisões que tomamos como sociedade podem ser influenciadas pelo conhecimento coletivo que temos sobre ciência.


Inteligência Artificial e o Futuro no Passado

Gostaria de convidar os leitores a fazer uma breve viagem no tempo. Com uma rápida pesquisa por vídeo encontrarão facilmente um antigo programa televisivo com o título “Portugal e a Internet em 1997 (20 anos depois)”. Nele discutiam-se as potencialidades e perigos do uso da “rede”, à medida que esta se tornava cada vez mais acessível. Assistir a este programa é um exercício interessante de análise daquilo que se pensava que se ia comprovar.


O namoro do Teatro e da Ciência

Se pensarmos em Teatro e pensarmos em Ciência, quase podemos imaginá-los em lados opostos da vida ou, pelo menos, muito distantes. O Teatro, uma atividade social, habitualmente associado ao contar de histórias e à expressividade emocional; a Ciência, realizada em espaços reservados, longe da nossa vista, em busca, muitas vezes, de resultados precisos, o que não parece ligar-se bem com as emoções.

A verdade é que o Teatro e a Ciência podem viver bem mais próximos do que talvez imaginamos. Podem ser bons amigos. Até podem namorar. Podem dar abraços, podem andar de mãos dadas.


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