Jorge Novo

Eleger o sucessor de Pedro... e de Francisco

O Papa Francisco, o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, partiu para o Pai, aos seus 88 anos. É o Papa da Esperança, do cuidado com os mais pobres e a criação e de uma Igreja em saída a cuidar das periferias.
Após esta tão sentida e significativa perda, ainda que já esperada, começará brevemente o ritual mais antigo do poder católico: eleger o seu sucessor.
Para isso irá realizar-se aquela que não é uma votação qualquer, pois é um processo pleno de mistério, de simbolismo e de decisões que marcarão e mudarão para sempre a história da humanidade.


O valor do Encontro

O individualismo percebe no indivíduo o bem supremo e fundamental, ao que se deve subordinar todos os interesses da sociedade ou comunidade.
Por isso, tende a limitar a participação da pessoa na construção da sociedade e o que é pior ainda, o seu próprio bem é considerado em oposição ou contradição com os demais, pelo que os outros são vistos como competidores, até como inimigos, não como colaboradores nem muito menos como um dom.
Olhando para a sociedade atual podemos constatar que vivemos numa sociedade muito individualista, neste sentido!


Católicos e Política

No horizonte das múltiplas eleições que se avizinham, legislativas, autárquicas e presidenciais, alguns Prelados portugueses apelaram à participação dos católicos na vida política.
Trata-se de uma ideia que tende a ir mais além do habitual apelo de participação nas eleições, no ato de votar ou até de escolher os melhores candidatos e respetivos programas eleitorais!


Seres esperantes

Na circunstância de acompanhar alunos finalistas de 12.º Ano do Agrupamento de Escolas Miguel Torga de Bragança, ao Vaticano e a Roma, em tempos de quarta-feira de cinzas e início da Quaresma, deparei-me mais proximamente com a Esperança.
Primeiro, não só como inquietude face a algumas situações que vivemos hodiernamente no mundo, pela saúde do Papa Francisco, pela agitação acelerada da geopolítica internacional e da democracia nacional, mas principalmente como um elemento-chave do caminhar existencial de cada pessoa, minha, dos colegas e dos alunos, como Homo viator.


Algo errado não bate certo

Têm sido francamente maus os tempos vividos atualmente na política e em outros quadrantes da sociedade em Portugal, pressagiando um 2025 difícil e desafiante.
Esta conclusão assenta em vários episódios amplamente conhecidos e discutidos, entre os quais o de alguém, que já esteve na Assembleia da República, no Governo e agora é eurodeputada, referir que “não sabe o que é isso dos valores nacionais”!


O Povo, a opinião e o poder

O Povo são as pessoas. A pessoa humana que, na comunidade humana, procura com labor e dignidade o pão de cada dia, que se empenha em garantir um presente e um futuro melhor para os seus e que, nesse intento, entre outras dimensões, se preocupa com o seu País.
São pessoas, concretas, de carne e osso, e não as manipuladas que muitos gostariam que fossem, que vão fazendo sentir o seu irredutível anseio, face a temores que vão recrudescendo, de viver num País independente, livre e democrático, economicamente próspero e socialmente justo.


Dos tempos que hão de chegar

Em início de Ano Novo, novas e outras oportunidades se avizinham, de fazer diferente, de fazer mais, de fazer melhor! Na vida pessoal e na vida da comunidade.
Em paráfrase do simbolismo das 12 passas tradicionais, ingeridas uma de cada vez, deixam-se estes 12 desejos, interligados, para futuro mais auspicioso:


O azeite vem ao de cima

De cultura secular, por isso com história, tradição e imaginário simbólico riquíssimo, o azeite é uma das principais fontes de gordura que muitos de nós não dispensamos.
Portugal é mesmo para além de um forte país produtor, o terceiro maior do mundo, com um produto dos melhores do mundo e uma exportação que ultrapassa os mil milhões de euros, um dos principais países consumidores.


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