Conselho Diretivo da ANAFRE tomou posse para tentar lutar por mais vantagens para as freguesias
Já tomaram posse os membros do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) do distrito de Bragança e da respetiva Mesa, que prometem lutar por mais vantagens para as freguesias da região.
Telmo Afonso, presidente da União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo (Bragança), a mais populosa do distrito, foi reeleito para um segundo mandato de quatro anos e promete dar seguimento ao trabalho já efetuado.
“Já no anterior mandato tivemos um trabalho de proximidade com todas as freguesias do distrito de Bragança, sejam elas sócias ou não.
Demos muita formação, de interesse, para as freguesias, como em contratação pública.
É um trabalho que temos vindo a realizar. Também somos um tentáculo da direção nacional e o nosso objetivo é conseguir sempre mais sócios”, frisou Telmo Afonso.
O distrito de Bragança é um dos que, percentualmente, menos associados tem, um cenário que Telmo Afonso espera combater.
“É verdade que o distrito de Bragança é dos que tem menos associadas do país. São 78 no universo de mais de 300.
De norte para sul, o número de associados vai crescendo.
Nos próximos quatro anos, um dos nossos objetivos é termos mais associados. Quantas mais freguesias tivermos, mais força vamos ter no distrito.
“É verdade que o distrito de Bragança é dos que tem menos associadas do país. São 78 no universo de mais de 300.
De norte para sul, o número de associados vai crescendo.
Nos próximos quatro anos, um dos nossos objetivos é termos mais associados. Quantas mais freguesias tivermos, mais força vamos ter no distrito”, explicou.
Para o mandato que agora se inicia, Telmo Afonso espera continuar a conseguir ganhos para as freguesias da região, como já aconteceu no passado.
“A ANAFRE, de há uns anos a esta parte, tem conseguido ganhos palpáveis e visíveis para as freguesias.
É como quando há greve, os que fazem greve fazem-na por si e pelos trabalhadores que nunca fizeram greve, que tiram a sardinha do lume com a mão dos outros.
Na ANAFRE também se passa isso.
Desde 2014, as freguesias tiveram o proveito do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis). Todas as freguesias recebem uma verba do IMI todos os anos. 1% nos urbanos, 100% dos rústicos.
É verdade que o valor dos prédios rústicos está subavaliado. Mas quando estiverem avaliados com o valor correto, esse dinheiro vai reverter todo para as freguesias.
Qualquer freguesia do distrito de Bragança recebe pelo menos 500 euros de IMI e isso foi um ganho da ANAFRE”, destacou.
Por outro lado, as transferências do Estado para as freguesias também subiram.
“O valor adicional do Orçamento do Estado (começámos a receber 500 euros em 2019) já será, depois de aprovado o OE, de 19 mil euros para cada uma. Já é um valor considerável”, frisou.
Para além disso, prevê-se que possam abrir avisos de concursos a fundos europeus especificamente para associados da ANAFRE.
“Em 2013 houve uma candidatura a fundos europeus para remodelação tecnológica, de dois milhões de euros. Só podiam candidatar-se a essas medidas as freguesias que fossem sócias da ANAFRE. Na altura, era presidente da Junta de Espinhosela e recebemos dois computadores e uma impressora.
No Portugal 2030 pensa-se que o valor total disponível para candidaturas possa chegar aos nove milhões de euros. Esse valor é só para as freguesias associadas.
Quando temos dúvidas, pedimos parecer à ANAFRE que, com os seus juristas, dá pronta resposta às nossas solicitações. Também só dão os pareceres aos sócios.
Se pedirmos um parecer a um advogado, provavelmente vai ficar-nos muito mais caro do que aquilo que pagamos anualmente de quotas”, concluiu.