Hirondino da Paixão Fernandes Vénia, gratidão e memória
(continuação da edição anterior)
Os livros falam sempre de outros livros. Também os seus volumes falam de outros volumes, livros, revistas, jornais, sítios eletrónicos. Deve entrar-se neles com demora e solenidade. Num vórtice de signos intertextuais, ecos, ressonâncias e vozes que se complementam, Hirondino Fernandes faz-nos partícipes dum diálogo vivo. Aqui e ali, em relances fugidios, vislumbram-se ações e engenhos de detetive ou caçador. A sua obra não é exibicionismo de recolector erudito. É partilha de uma viagem pela substância do tempo.