Tribunal da Relação manteve pena a radiologista acusado de violação de duas mulheres
Foi considerado improcedente pelo Tribunal da Relação de Guimarães o recurso do médico radiologista de Bragança condenado em primeira instância a uma pena de dois anos e oito meses de prisão por dois crimes de violação, cujas vítimas são duas mulheres, residentes nesta cidade. Ambas se queixam de terem sido sujeitas a um exame médico do foro da ginecologia, que não constava nos requisitados e do qual não lhes foi entregue qualquer relatório, segundo o despacho do acórdão que o Mensageiro teve acesso.
Tal como no acórdão proferido em novembro no Tribunal de Bragança, a Relação mantém a pena suspensa na sua execução mediante a condição de o médico pagar indemnizações cíveis no valor de cinco mil euros a cada uma das queixosas no prazo de um ano e de não exercer a profissão de radiologista com utentes do sexo feminino.