Mirandela

PSP garante que não tem havido tentativas de sequestro em Mirandela

Publicado por Glória Lopes em Qua, 2019-11-20 16:06

A PSP informou esta quarta-feira que o ambiente de alarmismo que se gerou na cidade de Mirandela relacionado com boatos sobre o suposto sequestro de jovens estudantes não tem fundamento. Numa comunicação oral, o comissário Bruno Machado explicou que a PSP tem a indicação de "uma situação identificada, notícia de de crime que está associada a um comportamento tido por dois indivíduos e que foi interpretado por duas jovens estudantes da Escola Superior de Administração e Turismo de Mirandela como desviante e lhes causou receio. Existiu ainda uma coincidência entre o percurso de diversão noturna destas jovens e a presença dos putativos agressores que em tempo algum se lhes dirigiam, mas mantiveram com as mesmas uma atenção que não seria conveniente, nem comum na perspectiva das jovens".
A PSP está a efetuar todas as diligências para despistar qualquer hipótese de crime e de comportamento ameaçador por parte dos cidadãos em causa que se faziam transportar numa carrinha. O comissário Bruno Machado disse ainda que uma publicação digital publicada nas redes sociais por um aluno da Esproarte que terá identificado um individuo cujo comportamento lhe pareceu inadequado. "porquanto orientava o telemóvel fazendo-o a partir do interior de uma viatura e em direção ao recinto da escola, para que presumivelmente fotografar o jovem. A foto difundida digitalmente referenciava uma matrícula. A PSP informa que o proprietário do veículo é um cidadão português que já foi contactado pelos agentes. "Efetivamente é proprietário dessa viatura, localizada entretanto, mas esta era conduzida por outro pessoa e a sua conduta foi mal interpretada pelo aluno, lamentando que a sua ação fosse associada a qualquer desviante. Não existe qualquer nexo de causalidade com a situação das jovens denunciantes", explicou o comissário.
Quanto à concentração de recursos policiais em Mirandela na ação de sensibilização desencadeada das escolas básicas do Convento e do Fomento no âmbito do projeto 'Eu cuido-me', a PSP esclarece que não existiu nenhum reforço policial para qualquer missão. "O local adequado para projetar denuncias sobre comportamentos atípicos, desviantes e criminosos é a esquadra de polícia e não as redes sociais", acrescentou.
A PSP vai continuar atenta mas está segura que os factos que originaram o alarme social não têm qualquer fundamento.

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