A opinião de ...

Quando se perde a honra, a vergonha e a dignidade, o que resta é menos que nada - (1)

Muito dificilmente virá o dia em que se consiga entender, e muito menos explicar, o que se passará nos desígnios insondáveis dos despojos do que foi o Partido Comunista Português para que, imagine-se, na véspera de mais um 25 de Abril, as suas figuras de proa, fossem obrigadas a vir a terreiro para, numa série de intervenções cómico-dramáticas, cada qual a mais pungente, ridícula e desajustada da realidade atual, tentar justificar o injustificável e branquear a intervenção miserável duma sua parlamentar “belisária” que, numa verborreia degradante, demagógica, sem nível e sem sentido sobre a invasão da Ucrânia, disse tantas e tais baboseiras, que, com todo o mérito, já ganhou o direito de figurar no Guiness da asneira.
Depois de ouvir repetidamente a fastidiosa lógica de bolso desta senhora, entre ignorá-la ou mandá-la diretamente para reciclar num qualquer aterro sanitário, pelo respeito e pela consideração recíproca das gentes de Portugal e da Ucrânia, que ela desrespeitou e ofendeu grosseiramente, como antigo escuteiro, aproveito a oportunidade para praticar a minha boa ação diária e, como bom cristão, cumprir a obra de misericórdia que manda “ensinar os ignorantes”.
Nesse sentido, e perante um preocupante índice de incompetência, muito acima da média inerente à condição humana, que deixou a nu níveis preocupantes de ignorância e má fé, porque ninguém nasce insinado, até dou de barato a hipótese mais que evidente de ela não saber o significado das palavras que utilizou nem teve a mínima noção da gravidade do que disse,(ou, quem sabe lá, se não do que alguém lhe mandou dizer), quando, para incriminar o povo mártir da Ucrânia usou vocábulos reprováveis como “belicistas”, “fascistas,” “reacionários” e quejandos.
Com base nos pressupostos referidos, para esclarecer os mais distraídos e justificar-se perante o povo que tão grosseiramente ofendeu, para não repetir a triste figura que já fez e transmitir para fora uma imagem nada abonatória da Assembleia da República, o mínimo que se exige e se espera desta senhora, porque o direito a entrar no Guiness já ninguém lho tira, é que, antes de voltar a público, consulte um dicionário etimológico da língua portuguesa e depois tenha a lucidez, a humildade e a coragem de se retratar de tudo o que teve a infelicidade de dizer sobre a invasão da Ucrânia, na certeza inquestionável de que este processo de genocídio com que a Rússia pretende exterminar o povo ucraniano, irá ficará gravado para sempre na história moderna como o exemplo paradigmático do belicismo mais cruel e selvagem da história da humanidade.

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3881

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