Bragança Terra Natal e de Sonhos conta com investimento de 300 mil euros e um escorrega de 40 metros
Já está tudo apostos para a 10.ª edição de Bragança, Terra Natal e de Sonhos, 1 de dezembro a 7 de janeiro, que este ano apresenta como grande novidade uma rampa de gelo natural, com 40 metros. “Será certamente do agrado de toda a gente e que vai acrescentar à capacidade de atração do próprio evento”, referiu o presidente da câmara, Hernâni Dias, na apresentação da iniciativa na passada segunda-feira. O evento conta com um investimento de cerca de 300 mil euros, “um pouco mais do que no ano passado por causa da rampa”, afirmou o autarca que acredita que o escorrega vai atrair mais visitantes.
A Terra Natal e de Sonhos, em 2022, tem um balanço positivo com uma média de 783 patinadores por dia na Pista de Gelo, mais 24,5% que na anterior edição; 30 527 patinadores no total dos dias da iniciativa. Segundo o município mais de 110 mil pessoas passaram pela Praça Camões e 73% dos turistas são oriundos de Espanha. “As cinco semanas da Terra Natal têm marcado a forma como os eventos são organizados no nosso território, inclusivamente na região Norte, com a capacidade de poder atrair muitos visitantes”, acrescentou o autarca que notou a grande presença de turistas espanhóis. “O que contribuiu para o processo de visitação normal, dinamização do comércio e da economia local, porque como temos vindo a perceber quer ao nível das dormidas, quer da própria restauração e o comércio tradicional lucram imenso com tanta gente que aqui vem, tantos milhares de pessoas do lado espanhol”, vincou Hernâni Dias.
A bienal é um fator de atração de visitantes à cidade, pelo que a presidente na Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB) diz que “tem muito impacto, porque em dezembro há menos turismo, e a iniciativa movimenta a atividade económica, desde restaurantes e bares que são os que menos clientes têm nesta altura, nomeadamente turistas e já temos muitos fora de Espanha, nórdicos, da Dinamarca e Noruega, franceses e ingleses”, explicou Maria João Rodrigues.
