Casa Mons. Adelino fez um ano mas já precisa de aumentar a capacidade
O Centro Apostólico de Acolhimento e Formação da Fundação Betânia, em Bragança, assinalou na quarta-feira o primeiro aniversário da Casa Monsenhor Adelino, um equipamento que permitiu “dar respostas a mais pedidos que tínhamos e que continuamos a ter”, explicou Paula Pimentel, vice-presidente do conselho de administração da Fundação Betânia. Aquela estrutura residencial acolhe atualmente 28 utentes “que carecem do nosso serviço e do nosso apoio”, acrescentou a responsável adiantando que “a capacidade está ser revista, porque tem condições para aumentar a capacidade, o que já está a ser previsto porque há condições para isso”.
A lista de espera da Fundação Betânia é grande. “Temos vários pedidos, os que têm maiores dificuldades são, sobretudo, homens. Há um maior número de mulheres na instituição, porque estas vivem mais tempo”, referiu Paula Pimentel.
Mário das Graças, está perto de completar 90 anos, foi um dos primeiros utentes da CMA. “Há um ano que eu e a minha mulher viemos para cá. Gostamos de estar cá, porque estamos mais acompanhados. Somos de Bragança e temos visitas frequentes da família”, explicou Mário das Graças. O diretor da CMA, Bruno Santos, deu conta que o equipamento tem capacidade para receber mais utentes. “Já iniciamos o processo para receber mais pessoas. São utentes que padecem de várias patologias, mas mais de 50% dos utentes sofrem de demência. É preocupante porque não tem cura e porque cada vez mais surge em idades precoces”, afirmou o diretor do CMA.
Foi ainda benzida a nova viatura elétrica da Betânia, destinada ao apoio domiciliário, que resultou da aprovação de uma candidatura ao Programa PRR Mobilidade Verde Social, no valor de 33 mil euros, com um apoio de 25 mi euros.