Começou o julgamento mais mediatizado dos últimos tempos – o da chamada Operação Marquês onde o antigo Primeiro Ministro José Sócrates é acusado de vários crimes e de cujo cardápio saíram já outros tantos, durante o processo de instrução. Apesar dos numerosos indícios e flagrantes não há, tanto quanto se saiba, qualquer prova que incrimine o antigo governante.
A opinião de ...
Foi no último fim de semana de junho – dias 28 e 29 – que, no Seminário de S. José de Bragança, decorreu mais um encontro de ex-seminaristas e seus familiares, tal como, em todos os fins de semana deste mês, tem acontecido durante anos.
A presença do Estado no território, em todo, todo, todo o território, deve ser efetiva.
Aquilo que temos assistido ao longo dos últimos 50 anos, com especial enfoque nos últimos 15, é a progressiva fuga do Estado do território, cada vez mais votado ao abandono.
A retirada de serviços é como a retirada de soldados em tempo de guerra, deixando o campo de batalha ao abandono e à mercê do inimigo.
A função do Estado é estar presente para todos os cidadãos, até porque todos eles são chamados a contribuir para o bem comum, através do pagamento de impostos e de serviços.
Há gestos que não se traduzem em golos e em troféus e que não cabem mesmo em quaisquer estatísticas ou contratos milionários.
São gestos que nascem da alma de uma instituição e que, num momento de dor, revelam o que verdadeiramente significa ser grande.
Foi o que fez o Liverpool Football Club diante da trágica perda do nosso jogador de seleção Diogo Jota que não é apenas um ato de generosidade. É um testemunho silencioso, mas eloquente, da nobreza que ainda habita o desporto-rei.
Decorridos mais de dois mil e seiscentos anos, qualquer coisa como cerca de um milhão de dias, a generalidade dos médicos, no início da sua atividade profissional, continua a fazer o chamado juramento de Hipócrates, da autoria deste médico grego, falecido no ano 370 A.C., desde sempre considerado como o grande pai da medicina.
Montesinho, aldeia do xisto e do granito, a dar nome ao Parque Natural do Nordeste Transmontano, é uma das mais icónicas de Portugal. Lugar privilegiado para percursos pedestres e amantes da natureza. Situada num vale e percorrida pela Ribeira de Vilar, a mais de 1.000 metros de altitude, dista 2km da fronteira com Espanha e 23 km de Bragança, na direção Nor-noroeste. Fez parte do extinto complexo mineiro mais produtivo de Estanho em Portugal e tem nas imediações a Barragem de Serra Serrada. Juntamente com a aldeia de Portelo, pertence à freguesia de França.
Ultrapassadas umas eleições legislativas com quem ninguém contava tão cedo, o ambiente já cheira novamente a eleições. Agora, a autárquicas.
Estas são, por excelência, umas eleições de grande participação popular, em várias fases do projeto, desde a escolha de candidatos, à elaboração de listas até à ida às urnas no dia do ato eleitoral.
Desta vez, os candidatos não são umas figuras que aparecem na televisão, longe do povo, mas antes o cidadão comum, o amigo de todos os dias, o vizinho, o primo ou o irmão.
Vivemos tempos sombrios. Guerras prolongadas, discursos de ódio, exclusões silenciosas e desigualdades gritantes desenham o actual cenário global. A paz — essa palavra aparentemente frágil, mas poderosa — parece hoje mais uma miragem do que um objectivo partilhado. E, no entanto, há um lugar onde ela ainda pode ser semeada: a escola.
Mas estará a educação a cumprir esse papel? Ou será, como advertia Bourdieu, mais um instrumento de reprodução de desigualdades, de silenciamento cultural e de violência simbólica disfarçada de mérito?
Mais um fim de ano letivo e, para não variar, ministro após ministro, as mesmas respostas esfarrapadas de sempre, na tentativa miserável e desonesta de atirar as culpas ao sistema que não se coaduna com as necessidades e a mesma esperteza saloia, que se arrasta há décadas, de se continuarem a ludibriar as espectativas dos pais e as esperanças dos alunos com as promessas de que para o ano é que vai ser.
Na quinzena de 16 a 30 de Junho de 2025, não foi apenas o jogo de futebol de onze, categoria sénior, do Mundial FIFA de clubes, Benfica-Chelsea, a decorrer nos EUA, que foi interrompido por relâmpagos e ameaças de tempestade.
A venda de eletricidade em Portugal é um autêntico negócio da China para quem comercializa esse bem indispensável. Literalmente, porque o grosso do negócio está nas mãos de uma empresa comprada por capitais chineses.
Com cada vez mais meios de autoprodução disponíveis, o cidadão comum não deixa de se questionar porque é que o excesso de produção própria (através de painéis fotovoltaicos, por exemplo) é injetado na rede muitas vezes de borla, outras a preços irrisórios, mas quando o mesmo cliente vai à rede buscar energia, já tem de a pagar quase a preço de ouro.
O tema da infiltração das ideologias da extrema direita nas polícias tem sido recorrente nos últimos anos. Vem à tona da imprensa na sequência de relatórios sobre a atuação policial ou quando um serviço de interação policial com cidadãos integrantes de grupos de risco, como são os ciganos ou migrantes, não corre bem, como se espera e é desejável. As acusações de xenofobia, racismo e discriminação sucedem-se.
São muitas as famílias portuguesas que aguardam ansiosamente pelos feriados de junho para embarcarem numas merecidas férias. Mas há detalhes a ter em conta quando se apanha o avião rumo a um país estrangeiro onde a moeda oficial não é o euro. Importa saber, que quando for viajar para fora do país, é importante levar a moeda do país de destino. Nesse sentido, importa saber o que é a taxa de câmbio e como funciona o processo de troca de dinheiro.
Os ventos que sopram do mundo, evidenciam a necessidade de repensar o modo como se impulsionam, apoiam e regulam as atividades do setor primário.
Por conseguinte, temas ligados à agricultura, à pecuária, à silvicultura, à apicultura, etc, devem entrar no léxico dos políticos e das políticas e merecer bem mais espaço mediático que outros temas banais ligados à bolha bem pensante das grandes urbes e dos comentadores de serviço!
Analisando as muitas e grandes crises que se foram sucedendo nas últimas décadas da história da humanidade, facilmente se conclui que nunca como nos últimos doze dias do mês de junho deste ano de 2025, o mundo esteve tão próximo do apocalipse total, capaz de reduzir a pó cinza e nada toda a história de desenvolvimento e progresso da humanidade, cujo destino, nunca como agora, se encontrou nas mãos de um numero restrito de figuras sinistras da atualidade, todos diferente e todos iguais.
Independentemente do seu alcance e da sua radicalização, os extremos, existem. Por definição, as franjas, de um lado e de outro de tudo quanto se situe ao centro, são os extremos do mesmo. Mais ou menos extremistas, mas isso é outra questão. É natural que tenham algumas semelhanças entre si, mas igualmente hão de ser caracterizados por diferenças substanciais. Não são a mesma coisa nem a sua distância ao centro é a mesma, sendo, inclusive, variável, para cada grupo, em função do tempo e das circunstâncias.
RESPOSTA-(elaborada em 23/06/25) Constata-se que um aumento exponencial dos contribuintes sujeitos a I.R.S., demonstram um interesse acentuado com as obrigações e direitos que são transversais sobre quem obtém determinados rendimentos abrangidos pela sua incidência. Conscientes da complexidade e das alterações que anualmente vêm sendo introduzidas em termos de incidência, deduções e abatimentos, já foram efetuados os devidos esclarecimentos que nos pareceram de extrema importância, nas três últimas edições do “Mensageiro de Bragança”.
Alimonde pertence à União das Freguesias de Carrazedo e Castrelos, que inclui a aldeia de Conlelas. Distante 15km a Ocidente de Bragança, implanta-se numa planície no fundo da Serra da Nogueira. Povoado proto-histórico, onde o castro da Terronha deixou vestígios de obras defensivas. E de presença Romana, destacando-se um troço da via XVII do Itinerário de Antonino, conhecida como Calçada de Alimonde, ou Caminho dos Escalões. As Inquirições de D. Afonso III (1258) e as de D. Dinis (1288) referem a paróquia Sancti Mameti, ou Mometis, de Arimundi.
É do conhecimento de todos que Portugal é um país de diáspora. Por todas as partes do Globo passaram e vivem portugueses: muitos a quem a sorte grandemente bafejou, e também muitos para quem a sorte não foi tão generosa. Resulta daí que aqueles, tendo lutado com a força, a coragem e o ânimo que a este povo são inerentes, conseguiram ultrapassar as dificuldades que, num meio desconhecido, foram encontrar, ali se fixaram, criaram riqueza e deixaram descendentes a quem proporcionaram uma vida melhor do que aquela que suportaram na sua terra natal.
Este texto pretende humildemente analisar as oportunidades e os riscos da transição digital no campo educativo, sublinhando que a tecnologia, por si só, não garante inclusão. Apenas quando orientada por critérios éticos e humanistas — como os que defende o Papa Francisco — poderá servir verdadeiramente o bem comum.