Saudosismos à parte, no que à celebração do Natal diz respeito, não é preciso ter parado no tempo nem estar agarrado ao passado, para reconhecer que da essência e autenticidade, que durante séculos sem conta o caraterizaram, nas últimas duas ou três dezenas de anos, a subversão dos seus valores foi de tal ordem, que delas pouco mais resta do que a sua referência no calendário no dia 25 do mês de dezembro de cada ano, transformado no epicentro da época de consumismo mais desregrada e irracional, geradora de desmandos sem conta e exageros de toda a ordem.
A opinião de ...
Na terça-feira assinalou-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Uma data que o Papa Francisco não deixou passar em branco.
O Sumo Pontífice pediu aos governantes que “ouçam o grito de paz de milhões de pessoas”, numa mensagem publicada na rede social ‘X’.
“Os #DireitosHumanos à vida e à paz são uma condição essencial para o exercício de todos os outros direitos”, começa por explicar o Papa, na sua conta ‘@pontifex’, nas suas nove línguas.
Nas últimas semanas foram noticiados pedidos de autorização para prospecionar minérios vários na área do Parque Natural de Montesinho. Mensageiro de Bragança fez notícias detalhadas sobre o tema.
Impressiona que os pedidos não tenham sido liminarmente indeferidos em nome da pureza natural do Parque e da coerência com a criação do mesmo como refúgio de ambiente saudável e habitat de espécies várias.
Sónia Sanfona, Presidente da Câmara de Alpiarça, depois de Ricardos Leão, o seu colega de Loures, veio, de novo, colocar à prova, a resistência e integridade das convicções políticas e fidelidade aos ideais políticos e sociais do Partido Socialista.
Situada 20km a Sudeste de Bragança, a aldeia de Paçó pertence à União de Freguesias de Rio Frio e Milhão, juntamente com os lugares de Quintas do Vilar e Vale de Prados. O povoado, muito antigo e designado Palaçoullo de Carvalhais, consta nas Inquirições de 1258, registada como «honra do mosteiro beneditino de Castro de Avelãs». Classificada como freguesia, foi pertença da Casa de Bragança e, entre novembro de 1514 e dezembro de 1853, pertenceu ao concelho de Outeiro de Miranda. ‘Transitou’ para o concelho de Bragança, fazendo então parte da freguesia de Rio de Frio.
É voz corrente que grande parte dos prisioneiros consideram que foram condenados sem motivo, para que lhes tenha sido subtraída a liberdade. E lá terão as suas razões.
Perante esta constatação, o que é que levará os atores a considerarem-se inocentes? Provavelmente porque neles o conceito de justiça diverge do da pessoa que proferiu a condenação.
Leiam, caros leitores, três notícias que me proponho interligar. E um breve comentário. Dizem respeito à educação pela palavra, escrita e falada.
Primeira (publicada por IGIN, sítio brasileiro de notícias, em 26.11.2024): «Em 2009, a Suécia decidiu substituir livros por computadores; 15 anos depois, já gastou 104 milhões de euros para reverter essa decisão. Uma experiência datada de julho de 2014, realizada nos EUA, mostrou a eficácia da medida que proibiu telemóveis nas escolas, o que melhorou as notas e a socialização dos alunos».
Escrevo este texto na antecâmara do dia em que celebramos liturgicamente a memória desta ilustre figura (5 de dezembro) e que, de certa maneira, imprimiu traços únicos e distintos na comunidade e no seu território, criando o caminho que conduzirá à assunção e à construção de uma identidade que estará na génese do movimento independentista de Portugal, afirmando-se como nação e como povo singular. Falamos, pois, de São Martinho de Dume (também conhecido, embora não tanto, por São Martinho de Braga).
No dia 25 de Novembro, comemorou-se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, cujo objetivo é sensibilizar a sociedade para a violência praticada contra as mulheres e raparigas, seja ela física, psicológica, sexual, social ou outra e assim contribuir ativamente para a sua diminuição sustentada nas comunidades, nos grupos sociais, nas famílias, no trabalho, etc. A informação divulgada por várias instituições a este propósito não animadora. Em contexto de violência doméstica, este ano, até dia 15 de Novembro, 20 mulheres foram assassinadas.
No seguimento da edição da semana passada, o Mensageiro de Bragança foi confrontado com um direito de resposta por parte do responsável da empresa GMR, que submeteu pedidos de direitos de prospeção mineira nos concelhos de Bragança e Vinhais.
Sem prejuízo de o próprio direito de resposta ser publicado e esmiuçado na página 6, há algumas notas que importa frisar.
Em momento algum nem o Mensageiro nem as populações disseram que o que estava agora em causa era um processo de exploração mineira. É, sim, um processo de prospeção mineira, prévio à exploração.
1 – FINALMENTE, TEMOS ORÇAMENTO!
(Continuação da edição anterior)
Antes de falarmos especificamente de Lagoaça, não quero esquecer o grande estudioso do judaísmo, nomeadamente nordestino, chamado Amílcar Paulo, com profundas raízes na vizinha freguesia de Fornos. Também o Abade de Baçal, no V volume, fala nos judeus de Lagoaça.
Para não vos enfadar mais, vamos a Lagoaça.
Há um ditado popular, atribuído ao imperador romano Júlio César, que o povo utiliza muitas vezes. Diz o dito que “à mulher de César não basta ser séria, é preciso parecer”.
Quer isto dizer que, no campo da perceção com que o povo fica dos acontecimentos, não basta só ter uma atuação impoluta, é preciso que essa atuação impoluta dos atores públicos fique escancarada aos olhos de toda a gente. Porque de pouco serve uma atuação impoluta se o povo não tiver dela conhecimento.
Como é sabido de todos, Lagoaça foi sempre terra com muitos judeus e, após o decreto de expulsão, publicado em 1496, em que deixaram de existir oficialmente, judeus em Portugal, o culto manteve-se, sobretudo nas zonas mais afastadas do nosso país, como é o caso de Lagoaça, Freixo de Espada à Cinta, Vilarinho dos Galegos, Carção, Argozelo, entre muitas outras, só para falar de povoações transmontanas. Começa assim, a época dos criptojudaísmo, ou seja, praticavam o culto judaico às ocultas.
QUESTÃO-“…pode reduzir-se o Imposto Municipal sobre Imóveis - I.M.I., desde que sejam efetuados determinados procedimentos estabelecidos no respetivo Código… ”
RESPOSTA-(elaborada em 23/11/24) Quem é proprietário de um imóvel, se não estiver isento, tem que pagar todos os anos Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), traduzível normalmente entre 0,3 e 0,45% sobre o Valor Patrimonial Tributários (VPT), que reverte para as Câmaras Municipais da localização dos respetivos imóveis.
Enquanto começo este texto a televisão anuncia um produto inovador por recorrer à inteligência artificial (AI). Habituado, desde há já vários anos, a conviver com investigadores e médicos que promovem, desenvolvem e usam esta ferramenta tecnológica tenho bem a noção das enormíssimas capacidades e benefícios associados a esta tecnologia. A prática da medicina e a investigação biomédica são duas áreas onde os avanços e as melhorias estão a ser fortemente impulsionados pela AI.
Após o matrimónio do rei D. João I de Portugal com D. Filipa de Lencastre, filha do duque inglês John de Gaunt (Porto, 2 de fevereiro de 1387), os dois estadistas e respetivas comitivas reencontram-se em Bragança, instalando-se no Castelo e no Mosteiro de Castro de Avelãs. Dali partiram para a Lombada, assinando em Babe um tratado de amizade perpétua e de cooperação militar contra o reino de Castela. Um facto notável gravado na memória das gentes da terra e na História de Portugal.
Os principais representantes do Povo Português – e, provavelmente, mais de 70% dos portugueses, celebraram hoje o «25 de Novembro» de 1975, aos 49 anos da sua ocorrência. Ao tempo, estava em causa uma resposta dos responsáveis pela marcha da «revolução» a uma tentativa de golpe para consolidar a via socialista soviética (da antiga Rússia de antes de 1990) da mesma «revolução».
Finalmente, é já não era sem tempo que tal acontecesse, o mundo parece ter acordado para situação crítica, altamente preocupante que, a muito curto prazo, se perspetiva para a sustentação dos recursos hídricos, vitais para a manutenção da vida e para a sobrevivência do próprio planeta, que se arrasta há demasiado tempo, sem que pouco, ou mesmo nada, se tenha feito para a reverter.
A Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (EWWR), que acontece sempre em Novembro, sensibiliza a população para a necessidade de adotar práticas mais sustentáveis na gestão de resíduos e na preservação dos recursos naturais. O tema desta semana é atualizado anualmente e em 2024 elegeu-se como assunto central o desperdício alimentar, sendo o lema escolhido “O DESPERDÍCIO ALIMENTAR NÃO TEM PALADAR”.