Valpaços vai disputar play-off de subida ao principal escalão do futsal português
O Valpaços Futsal Clube vive um momento histórico. Depois de, na época transata, ter sido campeão nacional da terceira divisão, esta temporada, na segunda divisão, já garantiu, no passado sábado, o apuramento para o Play-Off de subida à Liga Placard (1ª divisão), em simultâneo também assegurou, desde já, pelo menos a manutenção e a participação na Taça da Liga (por ser um dos dois primeiros classificados), onde poderá defrontar o Rio Ave ou o Sporting.
Tudo conseguido a uma jornada do final da 1ª fase, depois de a equipa orientada por Rui Costa (Costinha) ter vencido a equipa da AD Jorge Antunes, por 6-2, consolidando o segundo lugar com 22 pontos, a 1 do 1º que é o Arsenal Maia. Na última jornada, desta 1ª fase, o Valpaços joga fora com o Nogueiró e Tenões.
Aconteça o que acontecer, o objetivo da manutenção no segundo escalão do futsal nacional já foi alcançado, bem como o apuramento inédito para a Taça da Liga.
Costinha, que está pela segunda época consecutiva como treinador do clube, admite que, internamente, sempre passou a mensagem de que seria possível alcançar estes feitos. “Quisemos ser um bocadinho mais ambiciosos internamente e fomo-nos
desafiando desde o início para tentar lutar pela presença na Taça da Liga, uma coisa inédita que desta vez conseguimos. Sabíamos que não era fácil, desde o início tínhamos essa consciência, até porque éramos uma equipa que tinha acabado de subir da terceira divisão, mas fomos sentindo que o plantel poderia reunir condições para lutar por este objetivo e foi esse o desafio que lançamos aos jogadores”, adianta.
E as coisas até não começaram a correr de feição, com duas derrotas consecutivas nas duas primeiras jornadas, mas depois um registo de sete vitórias e um empate ditaram este desfecho notável.
O treinador de 47 anos, que orientou durante uma década o Grupo Desportivo Macedense, sublinha o facto de tudo isto ter sido conseguido com recurso a jogadores da região. “Começamos a alimentar a equipa na segunda divisão com atletas também da terra e da região, porque nas seis contratações que fizemos para esta época, duas foi no distrital do Vila Real, três na terceira divisão, em Mogadouro, e um atleta que tem raízes familiares em Mirandela, que esteve na segunda divisão e liga placard. Ou seja, também nos dá indicações de que na nossa região há potencial e qualidade”, sustenta.
