Um olhar sobre o espectro aeronáutico em trás os montes
Desde 1961 até à presente data a nossa peregrinação a favor de utilização do meio aeronáutico como principal motor de desenvolvimento aeronáutico de toda a região transmontana lá tem conseguido algumas vitórias nesta campanha .
Assim, os aeródromos de Vila Real , Bragança, Chaves, Mogadouro, Mirandela e mantém - se operativos , apoiando principalmente a proteção civil e assistência inerente a desastres ou a outras anormalidades do actual modus vivendi, na região e que infelizmente são o prato do dia .
Neste contexto o aeroporto de Bragança está quase a atingir o desideratum há muito pretendido ou seja o município Brigantino está só à espera da autorização do tribunal de contas para com a obra da transformação do actual aeródromo em aeroporto secundário . Na presente data em que escrevemos estas instituições (17 de outubro 2024) , aparece mais uma vez, não haver carreiras aéreas Lisboa- Viseu - Vila Real - Bragança e volta, situação que não é inédita pois em junho de 2013, aconteceu também, no governo de Passos Coelho demorando mais de um ano a serem reactivados.
Não se compreende que está a acontecer com as ligações aéreas acima referidas.
Sem assim que haja uma razão válida para está situação, prevalece relativamente à Vila Real , desconhece- se o que em tempos foi prometido, relativamente ao aumento da pista existente em 600 ou 800 metros. O município vilarealense tem marcado a sua posição em algumas obras que servem naturalmente o desenvolvimento não só da cidade mas também do concelho o que é de louvar , porém o aeródromo continua com as limitações que se conhecem.
É do conhecimento geral que a região do Douro, está a dar cartas no turismo nacional, só lhe falta o meio aéreo para tudo ficar completo.
Entretanto e ainda dentro da mobilidade em trás os montes, podiam reactivar as linhas férreas do corgo e do Tâmega, sem grandes custos, o que a acontecer não só evitava a desertificação, como também, eram mais um atrativo turístico.
O plano já apresentado de uma linha ferroviária de alta velocidade. Até la poderiam sr reactivados com o material circulante agora parado os troços da linha do Corgo e do Tua , para além da manterem vivas as povoações que lhe estão adstritas fomentando a sua vivência, também poderiam servir o turismo como acontece com o comboio histórico do Douro.
Continua- se à espera que seja reaberta também o troço da linha do Douro do Pocinho a Barca de Alva. A desertificação de trás os montes continua , só nas ocasiões de eleições é que estes problemas são debatidos mas sem o necessário movimento alicerçava na mobilidade da ferrovia actual e futura. Aguardemos por melhores dias para os problemas acima descritos.