Mogadouro

Concelhia do PSD desafia câmara a divulgar contrato que tornou vereadora arguida

Publicado por Francisco Pinto em Sex, 2019-11-22 09:46

O PSD de Mogadouro desafiou em comunicado, o presidente da câmara, Francisco Guimarães (PS), a tornar público o contrato de adjudicação que está na base da constituição como arguida de uma vereadora no âmbito da operação Éter.

"Lançámos um repto ao Sr. presidente da Câmara Municipal de Mogadouro para que torne público o contrato de adjudicação que está na base da constituição como arguido de um dos membros do executivo", concretiza o PSD.

O desafio surge na sequência de uma investigação sobre a instalação de lojas interativas de turismo (LIT) realizada no âmbito da Operação Éter, em que um dos elementos do executivo municipal de Mogadouro foi constituído arguido.

"Não foi com muito espanto que assistimos à constituição de arguido de um dos membros do executivo da Câmara Municipal de Mogadouro, na sequência de investigações levadas a cabo pela Policia Judiciaria (PJ), indicou a estrutura local do PSD de Mogadouro.

Os elementos da concelhia social-democrata dizem-se "chocados" com "a desfaçatez com que o Sr. presidente da câmara, em declarações que havia prestado à agência Lusa, sem o mínimo respeito pela presunção de inocência de que goza a sua colega de executivo, tenta, à boa maneira saloia de passar as culpas para o executivo anterior, liderado pelo PSD".

O presidente da câmara de Mogadouro confirmou no dia 11 que um dos elementos do executivo municipal foi constituído arguido no âmbito da Operação Éter, por causa da instalação de uma loja interativa de turismo no concelho.

"Trata-se de um processo que vem do anterior executivo municipal, liderado pelo PSD. Informação esta que foi prestada à mesma entidade judiciária, no sentido de explicarmos como se iniciou todo este processo",vincou o autarca transmontano.

Perante estas afirmações, o PSD questiona o facto de ter sido constituído arguido um membro do atual executivo (PS) e não um do anterior (PSD).
"Nem por um momento defende a inocência da vereadora em causa, limitando-se a tentar a sacudir a água do capote", vincou o PSD de Mogadouro.
Contactado pelo jornal Mensageiro, o presidente da câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães, remeteu mais esclarecimentos, “caso sejam necessários, para sede própria” e reiterou que estará “sempre disponível para colaborar com as autoridades no âmbito da Operação Eter.

A Operação Éter investiga a alegada "imposição", por parte da TPNP, das empresas responsáveis pela instalação das lojas.

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