Bragança-Miranda

D. José despediu-se reafirmando a sua “gratidão” para com a Diocese

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2022-02-10 10:05

D. José Cordeiro, arcebispo metropolitano de Braga e Primaz das Espanhas, despediu-se domingo da Diocese de Bragança-Miranda, onde foi o 44.º bispo durante 10 anos, com uma eucaristia à qual presidiu na Catedral de Bragança.
Na hora da partida escolheu as palavras do poeta transmontano Miguel Torga para dizer que a diocese transmontana estará sempre no seu coração. «Foi desta realidade que parti, e é a esta realidade que regresso sempre, por mais voltas que dê nos caminhos da vida (...)”.
Agradeceu “de todo o coração” ao bispo emérito da Diocese Brigantina, D. António Montes, ao Presbitério, aos Diáconos, às Pessoas Consagradas, a todas as Leigas e Leigos nas Paróquias das Unidades Pastorais, nos organismos de comunhão e corresponsabilidade sinodal, nos serviços diocesanos, nos movimentos e grupos eclesiais. “Muito obrigado pelo vosso testemunho de fé, de esperança e de caridade. A gratidão é igualmente para todas as Autoridades autárquicas, civis, académicas, forças de segurança e proteção, órgãos de comunicação social e paras todas as instituições, sobretudo, a Cáritas, as Fundações e Centros sociais paroquiais, e as Misericórdias pela sua cooperação recíproca”, disse.

A hora da partida é também um momento de balanço. D. José referiu que a “primeira palavra é de profunda gratidão” para com a diocese. Apesar de ter nascido em Angola, cresceu no concelho de Alfândega da Fé e estudou em Bragança, onde foi ordenado sacerdote. Foi para Roma, ao serviço desta diocese. “O exercício dos 10 anos, aqui em Bragança-Miranda foram de uma enorme experiência a todos os níveis e dimensões: humana, espiritual e intelectual, cultural e sinto-me enviado na mesma missão. Agora para o novo serviço que o Papa Francisco me pede na Arquidiocese de Braga. A gratidão é a maior palavra, porque muito aprendi, sobretudo, com os mais velhos, os mais idosos, os mais sós, com os presos, num trabalho que a Igreja faz, nos estabelecimentos prisionais de Bragança e de Izeda, com as pessoas doentes, com os jovens, com as crianças e os adolescentes, nas várias instituições, nos vários lugares".

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