F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Fuga escandalosa de cadastrados da cadeia de Vale dos Judeus. E agora?

erante a ideia peregrina passada na conferência de imprensa realizada no dia seguinte à fuga dos cinco perigosos cadastrados, na qual os participantes naquela espécie de velório, em vez de cada um assumir a cota parte das suas responsabilidades, tudo se resumiu a uma tentativa falhada de todos sacudirem a água do seu capote, não deixando a mínima dúvida que o que aconteceu naquele que era tido como um estabelecimento prisional de alta segurança, não aconteceu porque “alguma coisa correu mal”, mas porque ”tudo correu criminosa e escandalosamente mal”.


Mais uma reentrada política contaminada pela síndrome do sinecurismo

Decorridos cinquenta anos depois da esperança geral nascida na manhã radiosa do vinte e cinco de abril e do enorme entusiasmo e alegria incontida com que foi celebrado o primeiro de maio desse mesmo ano, era tempo mais que suficiente para que toda a nossa gente fizesse uma análise objetiva do que foram estes cinquenta anos para, de pés bem assentes na terra, projetar responsavelmente, se não outros tantos anos, pelo menos, os tempos mais próximos.


1 - Agosto em Trás-os-Montes, um mundo diferente à tua espera

Da mesma forma que, para ser transmontano, mais importante do que nascer em Trás-os-Montes, é amar e viver Trás-os-Montes, também, para compreender, ajudar, respeitar e viver o dia a dia das suas gentes e disfrutar de todo o encanto e magia da natureza quase intacta, das terras do nordeste transmontano, que alguém, com rara e feliz oportunidade, apelidou como o “Reino Maravilhoso e Encantador”, está na hora de meter pés ao caminho para, sem pressa, sem estresse e sem as confusões dos grandes centros, aproveitar o bulício e o encanto das festas tradicionais do mês de Agosto para gozar


A política vai de férias, e nós a vê-los passar...

Chegados ao mês de agosto, já é recorrente que a comunicação social, à falta de melhor, se vá entretendo a coscuvilhar a vida dos famosos e dos políticos, dedicando-lhes horas sem fim dos espaços nobres da televisões, as primeiras páginas dos jornais e as capas das revistas, a falar das vidas dos senhores fulanos e dos senhores sicranos e da plêiade incontável de figurantes e oportunistas que os acompanham, como se não houvesse mais nada para fazer e para noticiar à face da terra.


2 -Orçamento de Estado para 2025 – ou sim…ou sopas

Numa análise, necessariamente breve, ao que tem sido o desempenho das oposições no processo da aprovação do orçamento do Estado para 2025, por muito que custe a reconhece-lo, o certo é que, depois de tudo espremido, mais uma vez, a única coisa que resta dessa “chinfrineira” irritante, vazia de sentido e sem o mínimo decoro e vergonha, bem à imagem dos seus mentores, foi a certeza que, para não meter os pés pelas mãos e depois ter de engolir sapos vivos, não basta papaguear meia dúzia de frases feitas, exigindo-se de todos os parlamentares um mínimo de pudor e de dignidade, e que não apr


Orçamento de estado para 2025: Do tudo ou nada, à banalidade de um não assunto!

Contrariando o vício atávico de os portugueses deixarem o que é importante para a última hora, o atual governo da AD, numa louvável atitude de grande sentido de estado, resolveu iniciar atempadamente a preparação do Orçamento de Estado para 2025, convocando todos os partidos com assento parlamentar para uma reunião exploratória antes da suspensão dos trabalhos da atual legislatura, a primeira de muitas outras que, segundo prometeu, irão realizar-se a partir de meados de setembro.


Cem dias é muito tempo e "quem tem pressa come cru"

Quando os novos governos iniciam funções, e não são apoiados por maiorias confortáveis, para se instalarem e conhecerem os cantos à casa, é costume dar-se-lhes o benefício da dúvida durante os primeiros cem dias do exercício de funções, tempo julgado suficiente para provarem o que realmente valem e o mais que serão capazes de fazer durante os mandatos.
É compreensível e natural que as oposições estejam ansiosas e queiram que o tempo passe depressa para poderem confrontar os governos pela forma como cumprem, ou não, as promessas feitas durante a campanha eleitoral.


Ter vergonha na cara, fica bem e custa pouco!

Goste-se ou não, concorde-se ou não, só por manifesta má fé, condenável sectarismo ideológico e incurável estrabismo político, tudo isto bem caldeado com doses avantajadas de estupidez e falta de bom senso, se pode negar que a recente nomeação do cidadão português Dr. António Costa para presidente do Conselho Europeu, no atual contexto geopolítico, extremamente problemático com que o mundo está confrontado, foi uma decisão importante para a União Europeia e, por arrastamento, para Portugal.


Assinaturas MDB