F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

De novo, e sempre, a problemática da gestão da água

Finalmente, é já não era sem tempo que tal acontecesse, o mundo parece ter acordado para situação crítica, altamente preocupante que, a muito curto prazo, se perspetiva para a sustentação dos recursos hídricos, vitais para a manutenção da vida e para a sobrevivência do próprio planeta, que se arrasta há demasiado tempo, sem que pouco, ou mesmo nada, se tenha feito para a reverter.


Água, a fonte da vida, cuja força desgovernada leva tudo à sua frente

Na península ibérica, que como todos sabem, engloba os territórios continentais de Portugal e da Espanha , no que diz respeito ao tempo e aos caprichos da metrologia, as últimas semanas deste outono foram marcadas pelas cheias catastróficas, que na nossa vizinha Espanha, se abateram sobre a região de Valencia, onde deixaram um rasto dantesco de destruição e de morte, impossível de calcular nos tempos mais próximos, tal foi a fúria das águas e a força imparável das avalanches de lodo e de detritos que se geraram, que levaram consigo e lançaram para as profundezas do mar tudo o que lhe


Assembleia da República: se pelos frutos se conhecem as àrvores

Porque nada pode justificar uma tal conduta, é tão lamentável como incompreensível que os deputados, nos momentos mais acalorados dos debates parlamentares, percam as estribeiras e se excedam na brejeirice das palavras e das expressões que utilizam para classificar os seus pares, muitas das quais são mais reles e grosseiras que o calão que se ouve nas velhas tascas que vão resistindo nas vielas dos bairros de má fama.


Do muito ouvido e lido na última semana, deixo à consideração de cada um

- As autoridades são recebidas à pedrada.
-As pessoas do bairro só querem viver em paz e pedem às autoridades que façam tudo o que puderem.
- As pessoas têm medo e as próximas 24 horas são muito importantes.
- O motorista do autocarro incendiado em Loures está no Hospital de Santa Marias em observação na unidade de cuidados.
- Está ali um autocarro a arder e carros a explodir.
- Foi vandalizada uma viatura da Polícia de Segurança Pública.
- É muito vandalismo, é mesmo muito vandalismo. Deviam falar com as pessoas.


Proposta do orçamento de Estado/2025 (3)

De acordo com a Constituição, foi apresentada na Assembleia da República, a proposta do orçamento de estado para 2025, seguindo-se agora o habitual período da discussão, que antecede a votação na generalidade.
Atendendo ao reduzidíssimo campo de manobra que, por única e exclusiva culpa sua, resta às oposições para terem qualquer influência no resultado desta votação, é de todo espetável que, com maiores ou menores polémicas e dificuldades, para ser aprovada, acabem por ser suficientes os votos dos partidos do governo da AD. No entanto, a ver vamos.


Orçamento de Estado/2024: se dúvidas havia...

A poucos dias do prazo limite para a entrega na Assembleia da República da proposta do Orçamento Geral do Estado para 2025, a qual, apesar dos muitos e variados fatores, internos e externos, que a condicionam, e na muito pouco provável hipótese de, na entrevista que vai conceder à SIC no próximo dia 8, o Primeiro Ministro Luís Montenegro possa surpreender o país com uma notícia bombástica de sinal contrário, o que seria um autêntico terramoto político de consequências difíceis de calcular, terá condições suficientes para ser aprovada pelo parlamento na generalidade, não obstante o govern


Isto é um nojo que já cheira mal (1)

É assim, e com todas as letras, que as gentes das nossas terras se expressam na demora dos casos importantes de interesse comum, como o da aprovação do Orçamento de Estado para 2025, manifestam o seu desagrado e a sua repulsa sempre que se apercebem que, sem qualquer explicação, as coisas se arrastam para além do desejável, e que os responsáveis pela demora, se preocupam com tudo menos com os interesses das pessoas e do país no seu todo.


Eleições outra vez? Definitivamente assim não, nunca, jamais!..

Para uma parte cada vez maior e mais representativa da vontade dos portugueses, é cada vez mais difícil de entender, e muito mais ainda de justificar e de aceitar, a maneira leviana, simplista e totalmente descontextualizada da realidade atual do nosso país, como uma percentagem, não despicienda, da atual classe política instalada nas mais diversas áreas do poder e da administração pública, com todas as condições para continuar a crescer exponencialmente, se posiciona perante as muitas dificuldades da vida das pessoas e os enormes desafios com que, nos tempos mais próximos, o país real ir


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