Adesão à greve criou constrangimentos em escolas e vários serviços públicos
A greve da Administração Pública (AP) convocada para esta segunda-feira teve uma adesão de 40 % no distrito de Bragança, “afetando escolas, tribunais, serviços de Instituto de Registos e Notariado e unidades de saúde”, indicou o secretário-geral da Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap), Mário Rui.
A adesão a nível nacional anda pelos 90% e “encerrou vários serviços”. Os números da adesão à greve vão ao encontro das expetativas da Fesinap. “No mínimo queríamos atingir os mesmos números da greve do dia 31 de Outubro e estamos lá, mas ainda pode estar acima até ao final do dia”, acrescentou o sindicalista.
Esta greve vem na sequência de outra cumprida na passada quinta-feira, marcada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), associado à Fesinap. As principais reivindicações prendem-se com a subida das remunerações para todos os trabalhadores com, pelo menos, 10 anos de serviço com vínculo de emprego público integralmente realizado, independentemente do tipo de contrato e que não tenha progredido via Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP). Bem como a criação do cartão de subsídio de alimentação para todos os trabalhadores da Administração Publica", referiu Mário Rui adiantando que “no setor da Educação está em causa a carreira dos técnicos auxiliares de ação educativa e a revisão da portaria dos rácios”.