Brasileiros já são a segunda maior comunidade de estudantes do IPB
Os estudantes brasileiros do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) organizaram Primeira Semana do Brasil que começou hoje e termina na sexta-feira.
São cerca de 900 os alunos brasileiros que estudam no IPB, o que faz dela a segunda maior comunidade de estudantes internacionais na instituição. “São estudantes com duas realidades distintas e ambas muito interessantes e importantes para o IPB. Uma, com cerca de 500 estudantes, que é a comunidade de estudantes que procuram o IPB para realizar um curso por inteiro, desde os profissionais até aos de doutoramento. A outra, com perto de 400 estudantes, que é uma comunidade volátil, mas muito importantes para o IPB porque representa toda a mobilidade anual de estudantes internacionais que nós recebemos”, explicou Luís Pais à margem da sessão de abertura da Semana do Brasil.
O IPB mantém mais de 150 acordos ativos com instituições de ensino brasileiras públicas, privadas, federais e estaduais do Brasil. “Todos os anos enviam estudantes, para além de outros projetos específicos como os projetos de duplo-diploma, quem têm muito destaque na cooperação”, acrescentou o vice-presidente do IPB.
Este ano letivo o IPB tem cerca de 38% de estudantes internacionais, o que se traduz em cerca de três mil mais os alunos em mobilidade, que são mais mil. No total estudam nas seis escolas 11 mil alunos.
“A existência de uma Associação de Estudantes Brasileiros já é um indicativo quer da nossa internacionalização, da dimensão dessa internacionalização e daquilo que fazemos para integrar bem os alunos. Para além da associação académica e das associações de estudantes, a nossa internacionalização justifica associações de estudantes brasileiros, ou africanos ou internacionais”, referiu Luís Pais.
Gabriel Canguçu, presidente da Associação de Estudantes Brasileiros do IPB e aluno de doutoramento, deu conta que a integração desta comunidade “é boa”, com “boa partilha de cultura e de informação com outras comunidades”.
Os maiores desafios que a Associação de Estudantes encontram é “a alta rotatividade” dos alunos. “Muitos vêm para estudar por seis meses ou um ano e ainda são em menor número os que vêm para fazer licenciaturas completas. Essa alta rotatividade dos alunos faz com que tenhamos uma certa dificuldade em manter frequência em atividades”, indicou Gabriel Canguçu.