“Si vis pacem para bellum” ou “Si vis pacem para pacem”?
(Se queres a paz prepara a guerra ou se queres paz prepara a paz)?
(Se queres a paz prepara a guerra ou se queres paz prepara a paz)?
Decorreu em Bragança, no dia 18 de maio passado, o encontro dos 60 anos (1962- 1964) do Curso do Magistério Primário. Durante o evento e nas conversas travadas através do WhatsApp (meio tecnológico aqui bem-vindo, diferente do abuso a que assistimos nos dias atuais), a referência a mestres tem sido uma constante. Desde logo, o nome do Professor Dionísio Gonçalves que orientava a preparação prática, dos “aspirantes” a professores primários.
Voltei aos Diálogos do filósofo romano Séneca (é salutar revisitar alguns clássicos para verificarmos se evoluímos tanto quanto se afirma ou, porventura, se retrocedemos civilizacionalmente). Ao Diálogo “Da Vida Feliz”, de que lembro o seguinte excerto: «O supremo bem é uma força invencível do espírito, conhecedora por experiência, serena nas ações, dotada de grande humanidade, e preocupada com o que com ela [a força] convive…o homem feliz deveria ser cultor da honestidade e viver tranquilo com a virtude…».
Primeiro – As alterações climáticas . Passo a invocar uma figura frágil fisicamente, mas mentalmente forte: Greta Thunberg. De convicções urge falar, porque navegamos num marasmo, nesta quase ausência suspeita em que vivemos em matéria de alterações climáticas e suas consequências.
Sobre Camões faltam-me o conhecimento aprofundado da sua vida atribulada e da sua obra fecunda, universalmente glorificada, o estudo da sua poesia que grandes poetas e pensadores lhe dedicaram em vários tempos e latitudes. Valho-me da pesquisa e reflexão de alguns autores, e, sobretudo, do prazer da leitura da sua lírica e epopeia. Claro, não fico indiferente se as comemorações não assumirem o grau de elevado nível que o Poeta merece. Mas não ando por aí a pôr as culpas em cima seja de quem for, como a Revista Ler (n.º 169 – Inverno de 2023) referiu.
1.º No dia 10 de Março – que ficará na História da nossa Democracia – fui exercer o meu direito e o meu dever na assembleia de voto da Escola Almeida Garrett, Vila Nova de Gaia. No átrio, uma exposição dos alunos encantou-me: as Mulheres Célebres que, no Mundo, em diversos tempos e latitudes, consagraram a sua vida às Ciências, Artes, Literatura. A propósito do Dia Internacional da Mulher.
Da obra O Erro de Descartes – Emoção, Razão e Cérebro Humano, de A. Damásio, cito: «Quase nunca pensamos no presente e, quando o fazemos é apenas para ver como ilumina os nossos planos para o futuro. Estas palavras perspicazes são de Pascal, que concluiu que o presente praticamente não existe, ocupados que estamos a olhar para o passado para planear o que se segue daqui a um instante ou num futuro remoto».
Andamos sempre a correr a fazer planos, num processo esgotante e incessante, e pouco ou nada raciocinamos para bem decidir.
Surgiu-me o título da obra Predadores, de Pepetela, 7.ª edição, 2008, da Quetzal, e da frase que me foi pronunciada pelo amigo luso-angolano, Vasco Patrício, que terá dito ao escritor: «Somos todos predadores».
É forte a expressão “todos”. Certo. Todavia, desta forma nos deveremos envolver face ao que se passa à volta deste Mundo louco.
Relembro algumas estatísticas e afirmações recentes, retiradas de fontes certas.
Noticiou V. Ex.ª, Sr. Diretor do Mensageiro de Bragança (MB), este evento em Torre de Moncorvo, aonde se deslocou para viver o momento histórico que decorreu nos dias 5,6 e 7 de Outubro, e ouvir algumas personalidades que ali ousaram participar. Recordo que as comemorações do 25 de Abril tiveram início em Março de 2022 e vão decorrer até 2026 com várias manifestações. A edilidade envolveu-se, alguns cidadãos moncorvenses e de outras paragens tomaram parte.