Júlia Rodrigues eleita para o Secretariado Nacional do PS, Berta Nunes para a direção da Bancada Parlamentar
“Uma honra e um privilégio”. É assim que Júlia Rodrigues reage ao facto de ter sido eleita, no passado sábado, para integrar o Secretariado Nacional do Partido Socialista. A presidente da Câmara de Mirandela foi proposta por António Costa, Secretário-Geral dos socialistas, e por João Torres, o agora Secretário-Geral Adjunto.
“Para um político que tem estado sempre envolvido na causa pública, que está ciente dos valores e da identidade de um partido, ter a possibilidade de poder integrar os órgãos máximos do PS, só pode ser uma honra e também um privilégio, pelo que estou grata, não só à direção do partido mas também a todos aqueles que me ajudaram em todo o concelho de Mirandela e no distrito de Bragança a atingir o patamar do secretariado nacional do Partido Socialista”, refere.
Júlia Rodrigues faz questão de referir que esta integração no Secretariado nacional do PS, não terá reflexos na sua missão à frente dos destinos da autarquia mirandelense para a qual foi eleita até 2025. “Obviamente que Aumenta a responsabilidade e para isso estarei preparada, jamais comprometendo a minha missão na câmara de Mirandela”, assegura.
A reação de Júlia Rodrigues após ter sido eleita, no passado sábado, para integrar o Secretariado Nacional do PS que regista algumas mudanças, com destaque para João Torres, que é agora secretário-geral adjunto, substituindo José Luís Carneiro, e as ex-ministras Alexandra Leitão e Graça Fonseca também saíram do secretariado.
Berta Nunes na direção da Bancada Parlamentar
Já Berta Nunes, antiga presidente da Câmara de Alfândega da Fé e ex-secretária de Estado das Comunidades Portuguesas foi eleita para a direção da Bancada Parlamentar do PS na Assembleia da República, onde cumprirá o mandato de deputada pelo distrito de Bragança.
Ficará com a Coordenação do tema da coesão territorial. “Dá muitas oportunidades para trabalhar no terreno. E temos mais liberdade de trabalho”, disse ao Mensageiro.
Sobre o facto de não ter continuado como secretária de Estado, garante que encara "bem" a situação. "Encaro bem. É evidente que o outro [trabalho] tinha coisas interessantes e positivas. Já tinha coisas a andar e foi pouco tempo, apenas dois anos", explicou.
"Este é o meu interesse base, o que conheço melhor. Vejo isto de uma forma positiva. Dá muitas oportunidades para trabalhar no terreno. E temos mais liberdade de trabalho. De uma forma geral, até pode ter mais aspetos positivos do que o anterior trabalho. Também já tinha dúvidas se deveria ficar ou não porque fui eleita por Bragança. Desilusão? Não. Só tenho pena de ter saído sem ter conseguido concretizar muitos dos projetos que iniciámos. As comunidades têm de ser mais visíveis na opinião pública", concluiu.