A opinião de ...

O que aí vem?

As pitonisas televisivas advertem para as consequências da miserável (como todas são) guerra na Ucrânia eivada de situações de terrível selvajaria indigna dos Humanos ditos civilizados. Por seu turno os oráculos especialistas de tudo e mais alguma coisa previnem-nos sobre a vinda de um Novo Mundo (sem o brilho de Aldous Huxley) só faltando dizerem-nos a data do Apocalipse.
As especulações não à volta da fogueira, sim defronte da caixa substituta dos bancos dos jardins, na ausência (devido às suas mortes) da bruxa de Quiraz (concelho de Vinhais) e da sua colega do Pego (concelho de Abrantes), fiz esforços no sentido de encontrar uma competente leitora de buena dicha no intuito de ficar esclarecido, debalde o consegui, as areias sopradas pelo vento do deserto toldaram muito boa gente com responsabilidades na governação deixando de actuar firmemente no preço dos galões dos combustíveis, seguido do anúncio da iminente chegada de sete anos de vacas magras como se a maioria do povo português alguma vez tivesse vivido sete anos a consumir vacas gordas.
Todos quantos procuram saber onde está o sol em dias de nevoeiro sabem quão dolorosos serão os próximos tempos, porém, apesar da presente conjectura política, precisam de ouvir da boca do primeiro-ministro palavras incisivas relativamente aos planos no que concerne à famosa bazuca de fundos financeiros, pois as intervenções dos ajudantes dos ministros são frustes, para não escrever vãs, veja-se o processo da exploração do lítio e da política energética tendo em conta o facto de o vento e o sol muitas vezes capricharem pela ausência e, a água, é bom exemplo.
Escassez de água, irregularidade no sopro e na luz solar são, isso sim, temas na crista da onda, a malfada guerra já está a provocar mossas muito para lá da comoção e pena, no entanto, a nossa vida assenta numa realidade conhecida, os nossos recursos têm de ser convenientemente inventariados e racionalmente explorados, daí a ingente intervenção de António Costa a fim de nos informar das suas novas e mandados, porque a maioria absoluta o transformou num político sem gagues ou desculpa

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