A opinião de ...

Mudam-se as circunstâncias …Alteram-se as motivações!...

 
Pressionado pelos limites temporais inerentes à organização, paginação e edição do jornal, depois de ver mais um jogo de futebol na televisão, desta feita do Benfica, frente ao Olympiacos, em Atenas, sem mais tempo a perder, a hora chegou e eu sem saber bem sobre o que, esta semana, escrever.
Estas coisas acontecem, simplesmente, a quem se propõe escrever, semanalmente, alguma coisa, sobre coisa alguma, de forma criativa e interventiva. Não é coisa fácil cumprir a periocidade e os prazos de entrega dos escritos!... Às vezes, para além de haver pouca disposição, até parece não haver assunto, ou que estes se esgotaram, porquanto, cada semana, seu tema de inspiração. 
Bom, mas agora que já comecei, alguma coisa vai sair.
Começo por dizer que, sobretudo como Português, tive pena o Benfica não tivesse vencido, ou, melhor ainda, que tivesse perdido.
Afinal, embora assumindo ser Portista, nunca devemos esquecer a nossa condição de portugueses e de apoiar o que é nosso. Neste caso, os nossos clubes, grandes, verdadeiros e prestigiados embaixadores lusitanos, por esse mundo fora.
Pena que noutros contextos não estejamos à altura do prestígio dos nossos mais representativos, quer no futebol, quer noutras modalidades desportivas.
Tendo em conta a sua dimensão global, sobretudo, o futebol toma, de facto, conta de algum do tempo da vida de muitos entusiastas da modalidade, e não só.
Apesar de, durante muitos anos, independentemente das condições meteorológicas, tivesse sido um interessado e motivado espectador, sempre assíduo e presente, sobretudo nas tardes de Domingo, num qualquer estádio/campo de futebol, com especial destaque para o Municipal de Bragança, nos tempos que correm, acabo por ser mais um espetador de futebol de sofá, ou cadeira de café. 
O que não implica a minha prática bissemanal, com assiduidade e sempre muito pontual. Com efeito, por volta das 19.00 horas de cada segunda, ou quinta-feira, lá vou eu, de saco aviado para o pavilhão. Não falho. 
Mas isso é outra coisa, de que poderei falar um dia destes.
O que eu quero abordar hoje é que, por razões que nada têm a ver com o respeito por qualquer coletividade local, como instituições públicas impessoais, portanto sem dono, e sem serem detentoras da exclusividade de ninguém, mas, simplesmente por questões circunstanciais, deixei de ir ao futebol aos Domingos, de há uns tempos para cá. 
Vivo, portanto, o primeiro dia de cada semana de forma diferente. Descontraidamente, devo dizer, Sem pressas para almoçar, antes de cada jogo começar.
Para além de outras ocupações interessantes, aproveito até para dedicar mais tempo à família, com particular destaque com a minha netinha, sem esquecer a habitual visita aos meus pais.
A mediatização desportiva e particularmente da transmissão televisiva dos jogos de futebol também ajudam a esquecer aquele era um “vício dominical”.
Na verdade, às vezes, há circunstâncias e factores que nos levam a perder o interesse por este ou aquele obi.
E, devo dizer, que eu era mesmo um “viciado” na bola, acompanhando, com muita proximidade e interesse, os acontecimentos relacionados com o futebol regional.
Isto de não faltar a um jogo de futebol, ou mesmo de futsal, era “obra”.
Porém, hoje em dia não ir ao futebol ao Domingo, já não me faz “sofrer”, antes entender que as circunstâncias e as ocasiões podem mudar as motivações. Por isso, até acabo por agradecer a quem

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