Igreja

Aldeia de Parada orgulhosa com o novo cargo de um filho da terra

Publicado por Francisco Pinto em Qui, 2022-02-17 10:27

A população da aldeia de Parada, no concelho de Alfândega da Fé, mostrou-se “orgulhosa” com a nomeação e consequente tomada de posse de D. José Cordeiro de 54 anos, “um filho da terra”, como arcebispo da Arquidiocese de Braga, sucedendo a D. Jorge Ortiga, que ocupou o cargo durante 22 anos.
Pela ruas da aldeia, esta nomeação já não era novidade, razão pela qual os seus habitantes, alguns deles que privaram de perto com antigo bispo da diocese de Bragança-Miranda acreditam que D. José Cordeiro vai mais longe na hierarquia da igreja católica e poderá mesmo vir a ser Cardeal.

António Joaquim Ribeiro, um habitante de Parada, do alto dos seus 83 anos, disse ao Mensageiro que D. José Cordeiro está à altura do desafio que agora inicia.
“É um bom serviço e o senhor bispo está à altura do novo cargo. Não há pai para ele”, vincou o aldeão, ao recordar a meninice e juventude do prelado.
António Garcia Ribeiro, primo de D. José Cordeiro e antigo companheiro no seminário de S. José, em Vinhais e Bragança, é da opinião que D. José Cordeiro foi talhado para servir a igreja.

“Acho muito bem que alguém da nossa terra tenha sido nomeado para um cargo tão importante dentro da Igreja. Não tenho dúvidas que o nosso conterrâneo tem todas as características para o lugar que agora ocupa. Sempre foi muito inteligente e tem o dom da palavra”, vincou.
António Garcia é outro dos conterrâneos de D. José e pelo que conhece do prelado, afirma que tem todas as condições para chegar mais longe dentro da estrutura da Igreja.

O antigo companheiro de seminário reconhece as qualidades humanas do atual arcebispo de Braga.
“Sempre me dei bem com ele e não conheço que tivesse tido problemas com alguém. É um bom rapaz ”, recordou.
Emília Bárbara, de 85 anos, recorda-se da chegada de D. José a Parada, depois de ter regressado de Angola, onde esteve até aos seis anos de idade, e sempre foi contando que D. José sempre passou por Parada, ora para fazer casamentos ou assistir a funerais, entre outros eventos religiosos tais como a celebração de missas em tempo de Páscoa.

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