Museu do Abade de Baçal “mais aberto ao mundo” disse o secretário de Estado da Cultura

Reabriu na passada sexta-feira ao público o Museu do Abade de Baçal (MAB), em Bragança, completamente renovado, acessível a todos e com mais peças raras expostas. “Um museu voltado para o futuro” referiu Alberto Santos, secretário de Estado da Cultura, salientando os aspetos da melhoria da conservação e da relação com os visitantes.
O icónico espaço, fundado e 1915, que completou 110 anos, esteve encerrado nove meses para a realização de obras. Sofreu uma intervenção profunda, que lhe confere um ar de contemporaneidade, mais voltado para o futuro e a tecnologia. “Aproveitou-se, efetivamente, para uma reformulação e uma reorganização da exposição de longa duração, com a integração de novas peças retiradas das reservas de colecionadores de instituições que cederam obras a título a título temporário”, explicou o diretor, Jorge da Costa sublinhando o museu reabre “muito mais atual, muito mais acessível a todos os públicos.
Alberto Santos salientou ainda que se trata de um museu “que respira melhor, mais tecnológico e aberto ao mundo” e um exemplo de como “os territórios de baixa densidade se podem transformar-se em alta densidade”. As obras, orçamentadas em meio milhão de euros, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência, permitiram a requalificação de três salas do museu, nomeadamente a sala dedicada ao Abade de Baçal.
A presidente da Câmara de Bragança, Isabel Ferreira, referiu que “o município beneficia com esta intervenção” e que a melhoria que as obras conferem são “infraestruturais e na iluminação, que é muito importante”, certamente vai contribuir “para atrair mais público”.
As obras no Museu do Abade de Baçal decorriam desde fevereiro de 2024, mas só há nove meses o espaço fechou as portas ao públic