“Para termos força temos de ser grandes” garante autarca de S. Julião e Deilão

Dez anos depois da criação da União das Freguesias de S. Julião de Palácios e Deilão, no concelho de Bragança, comemorados no passado domingo, o presidente da junta, Altino Pires, considera que a agregação “tem sido positiva” e não tem havido rivalidades entre as duas localidades, anteriormente sedes de freguesia. “Somos a freguesia do concelho com mais aldeias, nomeadamente seis. Tem sido muito positivo, devido às pessoas, que colaboram. Há interajuda e fazem com que o nosso trabalho se torne mais fácil”, explicou Altino Pires que vê vantagens na união de freguesias. “Para termos força temos de ser grandes e, estas uniões, pecaram por serem pequenas. Deviam ser maiores, com mais aldeias. No nosso caso é positivo, a nível financeiro e na gestão de recursos no dia a dia”, acrescentou o autarca.
S. Julião e Deilão são uma das freguesias de 332 municípios portugueses agregadas pela lei da Reorganização Administrativa do Território das Freguesias, que entrou em vigor a 28 de janeiro de 2013.
O concelho de Bragança passou de 49 freguesias para as atuais 39. O presidente da Câmara brigantina, Hernâni Dias, garantiu que uma década depois da lei vigorar “nenhuma aldeia pediu para sair das uniões”, indicou à saída da celebração em Deilão.
A festa de aniversário da agregação das aldeias é assinalada todos os anos naquela união de freguesias da Lombada, porém este ano foi especial, com uma missa celebrada pelo bispo da Diocese de Bragança-Miranda na igreja de Deilão e um almoço-convívio em S. Julião. “Todos os anos se celebra o aniversário, mas este ano é uma década de existência por vicissitudes da lei. Duas freguesias uniram-se, assim, como mais dezenas delas pelo país fora. Por isso fizemos questão de celebrar”, explicou Altino Pires.