PSD juntou militantes para revelar estratégia de combate ao Governo

O Secretário Geral do PSD, Hugo Soares, foi o orador de serviço nas jornadas “Construir a Alternativa”, que em Macedo de Cavaleiros juntaram militantes, no sábado à noite, para serem informados sobre a estratégia do partido para combater o Governo.

“Estamos a realizar estas sessões em todos os distritos, naquilo a que chamamos jornadas de consolidação da alternativa. Vimos dizer ao partido o que temos dito ao país, numa lógica de muita proximidade com os nossos militantes e os nossos dirigentes.

Dizer quais as propostas alternativas à governação que temos feito e denunciar os erros e as omissões do Governo, que são muitos.
Os nossos militantes devem estar munidos dos instrumentos para poderem fazer esse combate político.

Também aqui, no distrito de Bragança, que é constantemente esquecido, por um Governo que é cada vez mais centralista e que toma decisões que têm impacto nos municípios sem ouvir os municípios nem os presidentes de câmara. É cada vez mais relevante que os dirigentes nacionais do PSD possam fazer o oposto daquilo que o Governo faz, estar próximo dos seus dirigentes, dos seus presidentes de Câmara e dos seus militantes”, explicou Hugo Soares.

Já o presidente da Distrital do PSD, Hernâni Dias, explicou que “não era possível o líder do partido [Luís Montenegro] estar em todos os distritos”. “Neste caso, contamos com o Secretário Geral, uma pessoa que conhece o nosso território. Não nos sentimos minimamente diminuídos por não estar cá o líder do partido. [Montenegro] virá à região no âmbito da visita que promove aos distritos durante uma semana”, prometeu.

Desilusão com Governo

Hernâni Dias mostrou-se, ainda, desiludido com as recentes visitas de membros do Governo à região. “É uma desilusão quando temos governantes a virem à região e a não trazerem nada de novo, é uma desilusão. Só seria adequado se a região não precisasse de nada mas como sabemos que somos muito carenciados em muitas áreas, é pena que o Governo não consiga ter esta noção de uma lógica de desenvolvimento do território e não venha trazer novos projetos, novos investimentos que colmatem as necessidades que temos”, disse.