F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

2 - Aumento do IUC? É esperar para ver

Na recente feira da castanha em Vinhais, questionado pelo semanário Mensageiro de Bragança sobre a oportunidade, a sustentabilidade e a equidade do aumento do IUC dos carros anteriores a julho de 2007, o ministro da economia, numa mescla da candura e do atrevimento dos ignorantes, com manifesta e lamentável falta de sensibilidade, defendeu-se com a desculpa esfarrapada de que tal aumento resultava dum compromisso para a descarbonização, assumido com UE.
Mas, será que é mesmo assim? Vamos por partes.


1. Aumento do IUC: ataque desmiolado à pobreza, num tratado perfeito de cinismo e hipocrisia política

Quando já tinha preparada outra abordagem ao tema candente do aumento do IUC sobre os carros anteriores a julho de 2007, por um feliz acaso caiu-me nas mãos um texto fabuloso sobre o mesmo assunto, com o qual concordo plenamente, agradecendo penhoradamente ao seu autor a simpatia de o partilhar com os leitores do nosso jornal.


2 - A ameaça eminente da falta de água, que já nos entrou pela casa adentro.

É uma verdade do tamanho duma casa que, para poupar, é preciso ter o que poupar.
A não ser assim, é andar a brincar com coisas sérias e a gozar com as necessidades e a boa fé das pessoas, caraterísticas da maneira desastrada como por cá se continua a enfrentar a necessidade de adotar medidas sérias para reverter a atual crise de falta de água que, para além de Portugal, já afeta tantos países da Europa, situação insustentável a que, duma vez por todas e com todas as letras, é urgente dizer basta.


I - Água, o grande problema da humanidade

Segundo uma sondagem recente da Haximage, nove em cada dez portugueses vêm na crise climática uma das maiores ameaças do Século XXI, a maioria dos quais, a continuar tudo na mesma, acredita que haverá uma grave escassez de água e de alimentos num futuro muito próximo.

Segundo a mesma sondagem, 90% dos inquiridos acreditam que as alterações climáticas são já uma realidade, 83% que haverá escassez de água e 73% escassez de alimentos, situação que se verifica em todos os escalões etários da população e em todas as regiões do país.


1 - Porque de “Fartote” a “Fartum” vai um salto de pardal...

Enquanto que o substantivo masculino “fartote” significa barrigada, pançada ou empanzinadela, o substantivo “fartum” significa o cheiro resultante do rancho e qualquer outro cheiro incómodo ou nauseabundo, qualidades que, a solo ou em conjunto, assentam como uma luva ao fartote/fartum de medidas recentemente anunciadas pelo governo, sem que ninguém perceba porquê, para quê e com que destinatários, e menos ainda, se algum dia virão a ser implementadas, medidas estas que, teoricamente, serviriam para mitigar os graves problemas que afetam o ensino, os transportes, a saúde, a habitação e a


Festas de verão em Trás-os-Montes, a simbiose perfeita entre o religioso e o profano

Das festas da Senhora das Graças em Carção, passando, entre outras, pelas da Senhora da Serra, da Ribeira, do Caminho, do Naso, do Amparo, das Dores, da Saúde, da Assunção ou do Aviso, sempre e em todas elas, a mesma manifestação de fé e de confiança dos trasmontanas naquela que , desde o berço, aprendemos a amar como a nossa Mãe do Céu, que nos protege e guarda com o mesmo amor e carinho, com que todas as mães, fazem do seu regaço o porto de abrigo para todos os seus filhos.


À deriva e sem rei nem roque, o que esperar do SNS

Numa sua ânsia desmedida de protagonismo, os políticos continuam a ocupar as primeiras páginas da imprensa, açambarcar os tempos nobres das televisões, e é vê-los pelo país fora, de terra em terra, de festa em festa e de feira em feira, vendendo promessas e mais promessas, tornando-se mais ridículos e repetitivos do que os antigos vendedores da banha da cobra, os quais se limitavam vender o seu miraculoso produto.


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