Vimioso: Realidades e ficções, de onde termina a terra...e não começa o mar.
1 -Da imprensa regional do dia 18/02/2021:
1 -Da imprensa regional do dia 18/02/2021:
Nos tempos de menino e moço, quando no então “nosso querido torrão lusitano” ainda se ensinava e aprendia o “português de Portugal”, no estudo da morfologia gramatical, aprendia-se que as conjunções eram “partículas que ligavam duas orações ou partes coordenadas da mesma oração”.
Decorrido um ano depois do aparecimento desta pandemia maldita, que uns tantos Calinos malévola e irresponsavelmente, classificaram como um vulgar “resfriadinho”, apesar do muito que se tem dito e escrito, continua a assombrar o nosso futuro uma incerteza cada vez mais assustadora, que nos condiciona e tortura com uma dúvida angustiante sobre o que nos espera, ficando sempre a sensação de que os responsáveis deixam sempre alguma coisa por dizer.
Pelas piores razões, e por mais que isto nos custe a aceitar, neste princípio do ano de 2021, apenas e só por culpa nossa, Portugal conquistou o ignominioso e desprestigiante galardão “do pior país do mundo a lidar com a epidemia do COVID-19”, situação que, para além de nos fazer corar de vergonha, deveria consciencializar-nos da estrema gravidade da situação em que nos encontramos, obrigando-nos a assentar bem os pés na terra para analisar responsavelmente em que é que todos falhámos no combate a esta pandemia.
Final e felizmente, já terminou a campanha eleitoral para a eleição do presidente da república e, como era espectável e mais que garantido, tudo acabou por se resumir a uma espécie de plebiscito para confirmar e oficializar a muito desejada e mais que prevista reeleição do candidato professor Marcelo Rebelo de Sousa, para o qual, com votos sinceros de um novo e grande mandato, os mais que merecidos parabéns pela sua reeleição, bem como um profundo reconhecimento pela lição de bom senso e pela maneira digna e inteligente como assumiu a sua condição de candidato e presidente, tendo sempre co
Sempre que, no fim de cada ano, cai a última página dos calendários que medem o tempo das nossas vidas, enquanto uns, duma maneira mais pragmática, dão graças a Deus pela graça de mais um ano já vivido, outros, talvez mais preocupados por se verem cada vez mais próximos do seu fim de linha, confessam-se amargurados por lhes restar menos um ano para viver, a verdade é que, pensando bem, o tempo é igual para todos e por isso:
- Sem saber como ou para onde, sem dar por ele, nos foge por entre os dedos o tempo que nos parecia eterno e, enquanto tal, nunca mais teria fim.
Na esperança gorada de que a apresentação do PNI 2030 - Plano Nacional de Investimentos, trouxesse boas notícias para as gentes das nossas terras, agora que foi apresentado pelo governo, mesmo para aqueles que, teimosamente acreditavam que “desta vez é que era” e que as coisas iriam mesmo melhorar, (talvez até ainda mais para esses), não sei por que praga ou maldição, as tão esperadas notícias cifraram-se, mais uma vez, numa tremenda desilusão, vendo adiada para o dia de S.
Na recente comunicação ao país sobre a prorrogação do estado de emergência, o senhor Presidente da República, deu grande enfase à sua preocupação de que “não seja posto em causa o espírito de Natal” o que até acaba por não acrescentar nada de novo, tal tem sido a obcecação quase doentia de muito boa gente responsável que, numa tentativa mal conseguida de desviar as atenções das grandes preocupações deste momento, tenta fazer-nos acreditar que todo o nosso futuro terá de ser equacionado em função da defesa do tal “espírito de Natal” deste ano de 2020, tudo não passando duma tentativa fala
Em meados do século passado, o almirante Américo Tomás, o então “ venerando” presidente da república, numa das suas monocórdicas comunicações, classificou a situação do país como “uma grande tontaria”. A dar crédito à insuspeita opinião do atual presidente da república, por certo que nunca sonharia que em pleno século XXI, uma situação de pandemia global como a que se abateu sobre a terra, voltaria a manifestar-se igual, se não pior, uma nova fase de tontaria nacional.
Mas as coisas são o que são, competindo-nos extrair delas as devidas ilações.