Ciclismo

Volta a Portugal procura reinventar-se mas organização espera continuar a regressar ao Nordeste Transmontano

Publicado por Guilherme Moutinho em Qui, 08/14/2025 - 09:20

Sem o brilho nem a qualidade de outrora, a Volta a Portugal em bicicleta procura reinventar-se após os mais recentes escândalos de doping que abalaram a modalidade e envolveram a W52 FC Porto, que era, à data, a mais vitoriosa do pelotão português, mas a organização espera continuar a regressar ao Nordeste Transmontano.
A edição deste ano, a 86.ª, passou pela região no passado fim de semana, pois Bragança foi a única cidade do traçado deste ano a acolher uma chegada (da terceira etapa, no sábado) e uma partida (da quarta etapa, no domingo, até à Senhora da Graça), mas nota-se que o brilho da ‘Grandíssima’ já não é o mesmo de há 20 anos, quando Cândido Barbosa, atual presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, discutia a vitória até ao último quilómetro.
No sábado, na mais longa tirada da edição deste ano, que ligou Boticas a Bragança, sob um sol abrasador, emoção não faltou numa chegada discutida ao sprint mas em que um grupo de três fugitivos ficou a um metro de ser apanhado.
Hélder Nunes, da Credibom-LA Alumínios - Marcos Car, venceu na chegada instalada junto ao parque do Eixo Atlântico. O ciclista da Credibom, equipa orientada por Hernâni Brôco, integrou uma das fugas do dia, juntamente com o norte-americano Caleb Classen (Project Echelon) e Tiago Leal (Radio Popular – Paredes – Boavista). Uma fuga que esteve pendurada por menos de um minuto após a primeira das duas passagens pela meta e que resistiu à subida ao circuito do turismo, no monte de S. Bartolomeu.

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