Decisão de cancelar festividades até 30 de setembro gera contestação entre empresários do setor

A decisão do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM) de “não autorizar a realização de eventos, atividades ou manifestações de qualquer ordem em espaços abertos, espaços e vias públicas ou espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas”, até 30 de setembro conhecida esta quarta-feira, deu origem a uma onda de indignação por parte de músicos e profissionais ligados ao setor que pedem a revisão da decisão pelo menos para os meses de agosto e setembro.
“Nas outras zonas do país as câmaras e as juntas de freguesia têm tentado promover eventos seguros, mas aqui limitam-se a proibir, a cortar-nos as pernas e a exterminar o nosso setor”, afirmou Paulo Fernandes, músico e responsável por um agrupamento musical com 10 pessoas.
O empresário considera que se fosse delineada uma estratégia conjunta as festividades se podiam realizar em segurança, até porque a vacinação está a correr bem. “Utilizando máscaras, mantendo o distanciamento social e cumprindo as regras, temos convicção que as festas seriam seguras, e até podia decidir-se pela não venda de bebidas alcoólicas”, afirmou Paulo Fernandes.