Encontro da Helix deixou pistas para a colaboração regional

A nona edição do Congresso da Helix, que decorreu na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG) do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), na semana passada, deixou pistas quanto à necessidade de haver uma maior colaboração entre as entidades da região com vista a um crescimento sustentável.
“É mais uma oportunidade para discutir estes assuntos e, ao mesmo tempo, é uma colaboração nacional e internacional nas questões que constituem aquilo que é a missão eterna de um politécnico, em particular um politécnico do interior, que tem de ser um agente e uma força motriz do desenvolvimento regional, numa perspetiva moderna de colaboração, de cocriação com todos os atores. Este é o princípio do Hélix e da colaboração inovativa”, sublinhou o vice-presidente do IPB, Luís Pais.
O mesmo responsável sublinha, no entanto, que essa colaboração “é sempre um desafio em aberto”. “Primeiro as instituições como o IPB têm de se preparar para isso e essa preparação passa por termos uma abertura de cooperação com o exterior, que tem várias valências, temos de nos capacitar em termos de inovação para termos estruturas capazes de intervir no setor empresarial e organizacional da região mas, também, na própria área académica. Hoje em dia as questões da inovação não são apenas para alunos de doutoramento mas para qualquer aluno desde que entre no ensino superior. E aí o IPB tem sabido inovar. Temos muitos projetos que permitem formas alternativas de formação dos novos estudantes, desde os cursos profissionais e licenciaturas até aos doutoramentos. E essas formas alternativas incluem muitos projetos e formas de aprendizagem com o exterior. Por exemplo, o Demola ou outros projetos de cooperação com as empresas, que são formas de ter um impacto maior na região onde estamos”, apontou.